Estela
vesti a roupa mais discreta que tinha e segui com Mei até a delegacia. Ela me dava apoio o tempo todo, como se fosse um escudo invisível contra o mundo. Meu celular estava carregado, as mensagens salvas. E eu… mais forte do que jamais pensei que seria.
— Tem certeza de que quer fazer isso agora? Mei perguntou, segurando firme minha mão.
— Tenho. Eu preciso fazer isso antes que ele tente outra coisa. Preciso proteger meu bebê.
O policial que nos atendeu foi respeitoso, paciente. Pediu que eu contasse tudo, desde o começo. Enquanto falava, senti minha voz vacilar, mas não me permiti recuar. Mostrei as mensagens, as ameaças, até os prints antigos de quando ele começou a ser obsessivo.
— Já temos material suficiente para abrir um inquérito disse o delegado. — Vamos emitir a medida protetiva de urgência, e uma viatura será enviada para localizá-lo. Se estiver por perto, será levado imediatamente.
Saí de lá com uma mistura de alívio e medo. Era o primeiro passo mas Jordan não era o t