Estela
Acordei com o peito leve.
Havia luz entrando pelas frestas da cortina, e o cheiro dele… o cheiro dele estava em tudo.
Na cama, no travesseiro, em mim.
Me virei devagar e encontrei ele ainda dormindo, os cílios compridos, a respiração profunda, a boca entreaberta.
Meu coração doeu de ternura.
E de desejo.
Desci as cobertas com cuidado, sem fazer barulho. Beijei seu abdômen, depois desci mais.
Ele se remexeu, soltando um gemido abafado.
Meu nome escapou dos lábios dele como uma prece quando minha boca o envolveu por inteiro.
Fui lenta. Profunda.
Lambi a base, chupei a cabeça com vontade, deixei a língua brincar com ele como se fosse meu doce favorito.
Ele acordou arfando, os olhos ainda confusos.
— Estela… meu Deus…
Continuei. Não falei nada. Só entreguei prazer com a boca, com as mãos, com a alma.
Quando ele segurou meu cabelo e gemeu alto, entendi que estava perto.
— Eu… caralho… eu vou…
E ele gozou. Forte. Dentro da minha boca.
Engoli tudo, olhando nos olhos dele.
Ele puxou me