Andréia
Ainda ofegante, com o corpo colado ao dele, eu não queria parar. Sentia meu peito subir e descer contra o dele, o coração batendo forte, mas dentro de mim ainda havia fogo demais para simplesmente encerrar ali.
Levantei devagar, mantendo-o dentro de mim por alguns segundos, e depois me sentei ereta em seu colo, ainda cavalgando mais lento, saboreando cada segundo. Os olhos dele me devoravam.
— Nossa… você me deixa insaciável, minha joia… Gustavo murmurou, deslizando as mãos pela minha cintura.
Mordi o lábio, olhando dentro dos olhos dele. O desejo queimava mais alto do que a vergonha, e eu sabia que aquele era o momento.
Inclinei-me até roçar minha boca em seu ouvido e sussurrei, trêmula, mas decidida:
— Amor… eu quero mais… quero você de um jeito que nunca tive… quero sentir você… atrás…
Ele congelou por um instante, como se não tivesse certeza do que acabara de ouvir. Seus olhos se arregalaram, mas logo deram lugar a um brilho malicioso que fez meu corpo inteiro arrepiar.