Gustavo
Na manhã seguinte, deixei um bilhete antes de sair. Levei Henrique à escola e segui para o hospital. O dia parecia comum… até que uma reviravolta aconteceu.
Eu estava atendendo quando Marlene apareceu na porta, ofegante, o rosto pálido.
— Doutor Gustavo, venha rápido! Tem uns homens estranhos aqui… sotaque colombiano… eles não parecem pacientes. Estou com um mau pressentimento!
Meu coração gelou. Larguei tudo e corri.
Foi então que ouvi passos apressados no corredor. Cheguei a tempo de ver Andreia sendo encurralada contra a parede por um homem. Reconheci o olhar dela — era puro pavor. Meu sangue ferveu.
— Solte-a agora! gritei, a voz firme, controlando a raiva.
Ele a segurava com força, e quando virou para mim, percebi: era Ramires. O desgraçado que destruiu a vida dela.
Tudo aconteceu em segundos. Ele avançou contra mim, rápido, pronto para me atacar. Senti a ameaça real, a morte rondando. Mas, antes que ele pudesse me atingir, um estampido ecoou.
Andreia… minha Andreia tinh