Andréia
ouvi passos firmes. Gustavo entrou no corredor, frio, calculando cada movimento de Ramires. Dr. Rogério e os seguranças cercaram o local.
— Solte-a agora, disse Gustavo, firme.
Ramires rugiu de raiva e, num movimento rápido, avançou contra Gustavo, puxando-o para um golpe que poderia matá-lo. Meu coração parou.
Instintivamente, minhas mãos buscaram algo — a arma que sempre carregava comigo. O medo e a adrenalina me deram precisão. Apontei para Ramires:
— Solta ele agora, seu monstro! gritei.
Ele hesitou por um instante, e foi o suficiente. Atirei. O som ecoou pelo corredor. Ramires caiu, sem chance de se levantar, derrotado e finalmente neutralizado. Meu corpo tremeu, mas a adrenalina me manteve firme.
Corri até Gustavo, que estava imóvel por um segundo, mas então me abraçou, aliviado e me protegendo.
— Andréia… você… ele murmurou, sem acreditar. — Você me salvou.
Segurei-o firme, sentindo cada batida do seu coração e a segurança dele me envolvendo:
— Estamos vivos… estamos