Gustavo
Sentei-me no sofá ainda com o gosto do vinho nos lábios e o coração leve depois daquele jantar perfeito. Mas nada poderia me preparar para o que ela faria em seguida.
A música começou a tocar baixinho, preenchendo a sala com uma melodia envolvente. Olhei para ela, curiosidade e desejo se misturando, e então a vi soltar o cinto do robe. O tecido deslizou devagar, revelando seu corpo por baixo, e meus olhos a devoraram sem conseguir se desviar.
Ela estava nervosa, eu percebia. O jeito que mordeu o lábio, o olhar rápido que lançou para mim como quem busca coragem… mas, ao mesmo tempo, havia tanta sensualidade em cada gesto que me deixou sem fôlego.
De pé, em frente a mim, ela começou a se mover no ritmo da música. Os quadris balançavam suavemente, os braços deslizavam pelo próprio corpo, como se estivesse explorando cada curva apenas para me enlouquecer. A timidez dela dava ainda mais força à cena, porque eu sabia que ela fazia aquilo só por mim.
Meu peito queimava, minha respira