Ainda ofegante, com o corpo colado ao dela, rolei de lado puxando-a junto de mim. O suor em nossa pele ainda quente se misturava, e eu não queria perder o contato por nada. Beijei a testa dela, depois os cabelos, deslizando a mão pelas suas costas, como quem acaricia um tesouro.
— Meu Deus… murmurei, ainda sem fôlego. — Como eu amo você…
Ela sorriu tímida, se encolhendo contra o meu peito, e eu a abracei mais forte. Ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas ouvindo nossas respirações se acalmarem, mas eu não resisti e voltei a beijar o cabelo dela, aspirando seu cheiro doce.
— Na minha próxima folga… comecei, com a voz baixa, como quem guarda um segredo — vou te levar para conhecer meus pais.
Ela levantou o rosto devagar, surpresa, os olhos arregalados.
— Seus pais? perguntou, quase em um sussurro. — Gustavo… eu… eu tenho o Henrique. Não sei se…
Segurei seu rosto entre minhas mãos, acariciando seu queixo com o polegar.
— Ei… não se preocupe com isso. sorri suave, tentando aca