Isabella Hart é jovem, talentosa e determinada a construir sua carreira no império de arquitetura mais prestigiado de Chicago: a Moretti Design. Mas ela não contava que o CEO da empresa — Dominic Moretti — seria tão irresistivelmente sedutor quanto autoritário. Dominic é um homem envolto em poder, elegância e mistério. Ele comanda seus negócios com mãos firmes, mas guarda segredos perigosos por trás de seus olhos intensos e sua fachada impecável. Quando Isabella entra em sua vida, ela desperta algo que ele julgava perdido: desejo genuíno. E Dominic está acostumado a conseguir tudo o que quer. O que começa com provocações e olhares intensos rapidamente se transforma em noites carregadas de tensão, prazer e paixão proibida. Enquanto o romance entre eles esquenta nos bastidores da Torre Moretti, uma série de fraudes internas ameaça a segurança da empresa — e a confiança entre eles. Entre reuniões secretas, toques clandestinos e jogos de poder, Isabella e Dominic precisarão decidir até onde estão dispostos a ir para proteger não apenas o império… mas também o amor que nasce em meio ao caos. “Segredos na Torre Moretti” é uma história arrebatadora, repleta de erotismo, sedução, drama e paixão. Um romance tão viciante que vai te fazer virar as páginas com o coração acelerado — e o corpo em chamas.
Ler maisO som ritmado dos saltos de Isabella ecoava pelos corredores envidraçados da imponente Torre Moretti, refletindo sua ansiedade e a expectativa que pulsava dentro do peito. A brisa de Chicago batia contra as janelas, como se até o vento soubesse que aquele dia não seria apenas mais uma segunda-feira qualquer. Ela apertava contra o peito a pasta com seu currículo, projetos e esperanças, enquanto tentava controlar o nervosismo que fazia seus dedos tremerem levemente.
Depois de anos estudando arquitetura, noites em claro entre maquetes e cafés, finalmente havia conseguido uma entrevista na Moretti Design & Construções, uma das empresas mais renomadas da cidade. Aquela era a sua chance. E ela não podia errar. A recepcionista a conduziu até o 49º andar, onde ficava o setor executivo. O luxo era palpável — mármore italiano, móveis de design contemporâneo e uma vista de tirar o fôlego da skyline de Chicago. Isabella ajustou a blusa branca justa por dentro da saia lápis preta. Não era curta, nem vulgar, mas realçava suas curvas de forma elegante. O batom nude contrastava com o brilho nervoso em seus olhos cor de mel. — Senhorita Hart? — chamou uma voz doce. — O senhor Moretti vai recebê-la agora. Isabella levantou-se, engolindo em seco. Aquilo era real. Seu coração disparou. Ela entrou na sala espaçosa, cujas janelas iam do chão ao teto. Estava de costas, observando a cidade, um homem alto, de terno perfeitamente ajustado, ombros largos e postura imponente. Ao se virar, Isabella sentiu o mundo desacelerar. Dominic Moretti não era apenas bonito — ele era o pecado encarnado em terno Armani. Cabelos escuros e bem aparados, barba por fazer que realçava sua mandíbula firme, olhos cinzentos como tempestade e um olhar que parecia ver através da alma. Ele não sorriu, mas seus olhos analisaram Isabella com uma intensidade que a fez sentir-se nua, mesmo vestida. — Senhorita Hart, — ele disse com a voz baixa e rouca, como veludo áspero — sente-se, por favor. Ela obedeceu, tentando manter o queixo erguido e o olhar firme, mas sua pele já ardia sob aquele olhar. — Seu portfólio é impressionante — ele disse, passando os dedos pelas páginas com atenção. — Gosto da ousadia nos seus traços. Poucos jovens arquitetos arriscam tanto em estruturas como você. — Obrigada, senhor. Eu… sempre acreditei que a arquitetura também precisa provocar emoções, não apenas servir funções. Ele ergueu os olhos e os cravou nos dela. Isabella sentiu um arrepio percorrer sua espinha. — Uma mulher que entende de forma e emoção. Isso é raro… e perigoso — ele disse com um meio sorriso nos lábios. Ela corou, mas manteve a compostura. — Perigosa é a rotina sem ousadia, senhor Moretti. Dominic inclinou a cabeça, claramente intrigado. Ele então se levantou, caminhando até a janela novamente. — Está contratada. Isabella arregalou os olhos. — Perdão? — Quero você na minha equipe pessoal. Diretamente envolvida nos projetos especiais. Comece amanhã. Ela piscou várias vezes. Aquilo parecia um sonho. — Obrigada. Eu prometo não decepcioná-lo. Ele se virou novamente, desta vez com um sorriso discreto no canto dos lábios. Um sorriso que poderia fazer qualquer mulher esquecer o próprio nome. — Já me deu motivos para querer ver até onde pode ir. ** Naquela noite, Isabella mal conseguiu dormir. Deitada em sua cama no pequeno apartamento no centro, revivia cada segundo do encontro com Dominic. Havia algo nele que a perturbava… um magnetismo silencioso, perigoso. Não era apenas um chefe atraente. Era como se ele dominasse o ar ao redor, como se soubesse exatamente o efeito que causava nas pessoas. Na manhã seguinte, vestiu um conjunto elegante — calça social de cintura alta e uma camisa acetinada que deixava sutilmente entrever a curva de seus seios. Queria parecer profissional. Mas também… desejava provocar. Nem que fosse um pouco. Ao entrar novamente na Torre Moretti, o mundo parecia mais claro. Era oficialmente uma funcionária da empresa mais prestigiada de Chicago. E seu chefe… o homem mais misterioso que já cruzara seu caminho. ** — Isabella, certo? — chamou uma voz masculina simpática, ao lado do elevador. — Sou Aaron Bennett, arquiteto sênior. Você vai trabalhar comigo no Projeto Horizon. — Prazer — ela respondeu, apertando a mão do homem de sorriso acolhedor e olhos verdes vibrantes. Aaron parecia ser o oposto de Dominic. Alegre, acessível, falante. — O chefe falou muito bem de você. E olha que ele não costuma fazer isso — disse Aaron, com um sorriso malicioso. — É mesmo? — Isabella respondeu, sentindo o rosto esquentar. — Acha que ele é só um empresário frio? Acredite, Dominic vê tudo. E ele raramente erra em quem aposta. Eles seguiram até a sala onde ficava a equipe de elite da empresa. Isabella foi apresentada a outros dois arquitetos e à assistente de Dominic, Vanessa, uma mulher elegante e reservada. — Isabella, ele quer que você vá até a cobertura — avisou Vanessa, poucas horas depois. — Sozinha. O coração de Isabella saltou no peito. O último andar da Torre Moretti era conhecido como o “nível proibido”, onde Dominic mantinha sua sala privada e… boatos. Muitos boatos. Ela subiu de elevador exclusivo. Ao chegar, a porta se abriu para um ambiente sofisticado, escuro, com móveis pretos e vidro fumê. Dominic estava sentado, folheando um contrato. Ao vê-la, não disse nada por alguns segundos. Apenas a observou. — Gosto de ver pessoas que cumprem ordens com elegância. — Eu só estou fazendo meu trabalho, senhor. — Me chame de Dominic. Aqui em cima, eu não sou apenas seu chefe. — E o que mais é, então? Ele se levantou e caminhou até ela, parando a poucos centímetros de distância. O perfume amadeirado, o calor do corpo dele… Isabella sentiu suas pernas tremerem discretamente. — Alguém que gosta de testar os limites. Ela engoliu em seco, mas não recuou. O olhar entre os dois ficou preso por longos segundos. Foi ele quem deu um passo para trás. — Preciso que revise os projetos do Horizon para amanhã. Pessoalmente. Traga aqui quando terminar. ** No final do dia, Isabella ainda estava tremendo. Não sabia dizer se era medo, adrenalina… ou pura excitação. Quando chegou em casa, sua mãe ligou. — Como foi o primeiro dia, querida? — Intenso. — Isso é bom. Aquele Dominic Moretti parece ser um homem muito sofisticado. — Como sabe disso? — Seu pai e eu pesquisamos ele. Não queremos você trabalhando para qualquer um. Isabella sorriu. Claro que eles teriam feito isso. Michael e Evelyn Hart sempre foram protetores, mas justos. — Ele é… profissional. — E bonito — disse a mãe, rindo. — Mãe! — Só estou dizendo. Você merece alguém que te desafie. ** Na manhã seguinte, Isabella levou os projetos revisados até Dominic. Ele a observou por trás da mesa, enquanto ela explicava cada detalhe com segurança. Quando terminou, ele se aproximou por trás, olhando o mesmo ponto que ela no papel. Seus dedos roçaram levemente sua mão. Não foi um acidente. — Sua mente me intriga, Isabella. Mas é seu corpo que me desconcentra. Ela sentiu o ar sumir dos pulmões. — Senhor Moretti… — Dominic — ele corrigiu, sussurrando próximo ao seu ouvido. — Aqui em cima, lembre-se? Ela se virou lentamente. Os rostos próximos, o calor, a tensão elétrica entre os dois. Era como se o tempo parasse. Ele aproximou-se um centímetro a mais… e então parou. — Por enquanto — disse ele, recuando e voltando à sua cadeira como se nada tivesse acontecido. — Pode voltar ao trabalho. Ela saiu da sala sem conseguir sentir os pés no chão. ** Aquela era apenas a primeira de muitas provocações. Dominic Moretti não era um homem comum. E Isabella já estava presa em sua teia. Mas o que ela ainda não sabia… era que segredos muito maiores estavam escondidos naquela torre. E que ela estava prestes a se tornar parte deles.O sol de Chicago começava a nascer, tingindo os arranha-céus de dourado, quando Dominic Moretti abriu os olhos, sentindo o calor suave do corpo de Isabella aninhado no seu peito. Ela dormia profundamente, os cabelos bagunçados caindo sobre os ombros nus, a respiração ritmada, serena… mas nem por isso menos provocante.Ele não conseguiu evitar sorrir. A imagem dela entregue, vulnerável e sua, era uma visão que alimentava seus desejos mais primitivos e, ao mesmo tempo, aquecia seu coração de uma maneira que ele jamais imaginou ser possível.Seus dedos percorreram a linha da coluna dela, descendo lentamente até o quadril, sentindo a suavidade da pele, marcada levemente pelos vestígios da noite anterior — uma noite que tinha sido selvagem, intensa, cheia de promessas e, acima de tudo, amor.Mas Dominic não era do tipo que se contentava apenas em olhar. Seus lábios buscaram o pescoço dela, depositando beijos suaves, até que Isabella se mexeu, sorrindo ainda meio sonolenta.— Dominic… — mur
O céu de Chicago estava coberto por nuvens pesadas naquela manhã. O clima parecia refletir exatamente o que Isabella sentia no peito: uma mistura de ansiedade, determinação e, claro, aquela eletricidade incontrolável que só Dominic era capaz de provocar nela.Sentada no escritório dele, cruzou as pernas, observando atentamente a tela do notebook. Cada nova descoberta, cada dado que cruzava, deixava tudo mais claro. Eles estavam muito próximos de finalizar o dossiê que derrubaria Marcus Bloom e Robert Sanders de vez.Dominic, por sua vez, estava encostado na grande janela de vidro, com o olhar perdido no horizonte da cidade. Vestia uma camisa social branca, com as mangas arregaçadas, e a gravata pendendo frouxamente no pescoço. Seu cabelo estava ligeiramente bagunçado, denunciando a quantidade de horas que ambos passaram juntos naquilo.Ele girou o rosto na direção dela, sorrindo de canto.— Você não sabe o quanto é sexy quando fica concentrada desse jeito — murmurou, com aquela voz ro
O silêncio na sala de reuniões da Torre Moretti era quase palpável. O som dos dedos de Isabella digitando no teclado do notebook preenchia o ambiente, enquanto Dominic caminhava de um lado para o outro, tenso, com as mãos cruzadas atrás das costas.— As planilhas não batem, Dominic. — Isabella olhou para ele, os olhos atentos, a expressão completamente profissional, mas com aquele fogo que só ele conhecia escondido atrás da postura séria. — Há uma diferença de mais de dois milhões de dólares nas transações dos últimos três meses.Ele parou, se virou, respirando fundo, passando a mão pela linha da mandíbula.— Dois milhões não somem do nada — rosnou, olhando para o espelho de vidro que dava vista para a cidade. — Alguém está mexendo nas nossas contas. E, se for exatamente o que estou pensando, isso começou na Sanders Corp.Ela fechou o notebook lentamente, se levantando, caminhando até ele.— Então vamos desmascarar quem for. Juntos. — Segurou sua mão, apertando firme. — Isso não vai n
O som dos saltos de Isabella ecoava pelos mármores impecáveis da recepção da Torre Moretti. Mas, dessa vez, cada passo trazia uma energia diferente. Ela não era mais apenas Isabella Hart, assistente do CEO. Ela era Isabella Moretti.O sorriso no rosto dela era inevitável, mesmo tentando manter a compostura. As alianças brilhavam em sua mão esquerda, denunciando tudo.Os funcionários cumprimentavam os dois, alguns disfarçando os olhares curiosos, outros sorrindo, claramente torcendo por eles. Afinal, quem trabalhava ali há algum tempo já tinha percebido que aquele jogo de sedução entre Dominic e Isabella sempre foi uma bomba prestes a explodir — e agora estava oficialmente explodida… em forma de casamento.Assim que as portas do elevador se fecharam, Dominic puxou Isabella pela cintura, apertando-a contra ele.— Sabe o que é ainda mais sexy do que te ver nesse escritório, esposa? — A voz rouca, carregada de desejo, roçou no ouvido dela.— Hum… não. O que? — respondeu, fingindo inocênci
A suíte presidencial do Four Seasons estava iluminada apenas pela luz suave de velas espalhadas em todos os cantos. Pétalas de rosas forravam o chão, a cama, o caminho até o banheiro onde uma banheira de hidromassagem transbordava espuma perfumada e morangos com chocolate aguardavam ao lado de uma garrafa de champanhe.Isabella entrou primeiro, os olhos brilhando, segurando a barra do vestido, completamente deslumbrada com cada detalhe.Dominic fechou a porta atrás de si e, sem dizer uma palavra, segurou sua cintura por trás, colando seu corpo ao dela, respirando seu perfume, sentindo seu calor.— Você é minha agora. Minha esposa… — sussurrou, arrastando os lábios pela nuca dela, causando arrepios imediatos. — E eu vou te provar isso a noite inteira.Isabella virou-se lentamente, olhando para ele com olhos carregados de desejo e amor.— Me prova então… — provocou, mordendo o lábio inferior, segurando a gravata dele com uma mão e puxando-o para um beijo urgente.O beijo era desesperado
O amanhecer em Chicago parecia diferente. O céu tingido de dourado refletia perfeitamente o que Isabella sentia dentro do peito: uma mistura de euforia, ansiedade e desejo incontrolável.Dominic estava deitado, com um braço sobre ela, seus corpos ainda nus, colados, com a respiração desacelerando após mais uma noite onde os lençóis foram palco de suspiros, gemidos e promessas sussurradas entre beijos.Ele deslizou os dedos pela curva da cintura dela, traçando círculos preguiçosos.— Acorda, minha futura esposa — sussurrou, mordiscando o lóbulo da orelha dela, fazendo-a se arrepiar.Isabella sorriu, virando-se para ele. Seus olhos encontraram os dele — escuros, intensos, carregados de desejo.— Futuro marido… eu ainda não acredito que você me pediu em casamento assim, tão de repente — respondeu, rindo, enquanto suas mãos deslizavam pelo abdômen definido dele.Dominic segurou seu queixo, a encarando como se ela fosse sua maior preciosidade no mundo.— Eu não pedi. Eu te informei — respo
Último capítulo