Luara
A chegada à brigada era marcada por um sentimento de missão inacabada, uma pontada de frustração que persistia mesmo após a longa jornada noturna. A figura enigmática de Fiona nos deixou com mais perguntas do que respostas, um emaranhado de enigmas que mal conseguíamos desvendar. A única certeza que tínhamos, era a existência de um "cadeado", uma criança prestes a nascer, cuja identidade, localização e tempo de chegada permaneciam um mistério insuportável. Como protegeríamos alguém que sequer conhecíamos?
— Lua — Adrian me chamou, sua voz carregada de uma cautela que eu já conhecia bem, uma nuance que sempre me alertava para a seriedade do que viria.
— Oi, Adrian — respondi, um sorriso forçado tentando mascarar a confusão e a exaustão que ainda me assombravam, uma máscara fina sobre a vulnerabilidade.
— Como foi a viagem? — A pergunta simples carregava um peso implícito, um convite para desvendar o que realmente havia acontecido.
Relatei cada detalhe da nossa interação com