Luara
Senti uma sensação de enjoo, uma onda de náusea que me fez correr para vomitar tudo que havia comido durante o jantar, meu estômago revirava, a garganta queimava.
— Eros! — chamei com a voz fraca. Ele tinha acabado de sair, teria uma reunião na sala do trono com Kaliope e Dimitri.
Ele surgiu no quarto em um instante, com a velocidade habitual dos vampiros, sua preocupação estampada em seu rosto, os olhos fixos em mim.
— O que foi, Lua? — ele perguntou, ajoelhando-se ao meu lado, a mão em minhas costas.
— Eu vomitei novamente, minha barriga está estranha — murmurei, colocando a mão sobre o ventre. A senti dura, tensa, uma sensação que me arrepiou. — Toca nela.
Eros com um olhar hesitante, colocou suas mãos sobre minha barriga, e senti algo estranho, um leve movimento interno. Ele também pareceu sentir.
— Sentiu isso? — perguntei, meus olhos arregalados de medo e confusão.
— Senti. Será que você pegou alguma verme no meio da viagem? Será que a água que bebeu esta