“Eu, Fernando Torrenegro, que ergui meu império sobre sangue e vingança, estou perdendo para um único beijo. Luna é a filha do meu inimigo, mas também é a única verdade que me prende. Se continuar assim, não serei eu a destruí-la… será ela quem me destruirá.”
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A aproximação e o beijo que dei em Luna não saiu da minha cabeça. Podia passar o dia inteiro revisando números, mapas e rotas de carregamento. Podia planejar ataques, vasculhar relatórios dos meus homens e calcular cada movimento de Castilho. Mas, no fim, quando a noite caía e a casa se mergulhava em silêncio, tudo o que restava era a lembrança da boca dela contra a minha.
Não era um beijo qualquer. Aquilo foi uma maldição e um maldito veneno que estava correndo no meu sangue. E eu, idiota, tomei cada gota sem resistir. E por essa atitude errada passei os últimos dias tentando manter distância, o que era praticamente impossível se tratando justamente de Luna, a causadora do meu inferno.
Eu entrava no quarto e não dizia na