A madrugada parece mais densa do que nunca.
No silêncio espesso do sítio, há algo além do frio e da escuridão. É como se a natureza inteira prendesse a respiração. O orvalho cobre a grama como pequenas lâminas geladas, e o céu escuro pesa sobre as cabeças como uma cortina de chumbo prestes a desabar. Na casa principal, no entanto, os olhos não dormem. As mãos não descansam. Os corações... estão longe de encontrar paz.
No centro de comando, figuras movem-se com precisão de soldados. Ravi está focado, olhos vidrados nas telas, dedos voando sobre o teclado como se tocasse uma sinfonia urgente. Ao seu lado, Islanne e Miguel.
Enquanto na fazenda, um por um, os dispositivos são testados e se preparam para ganhar o céu, com um zumbido suave e ameaçador. Miguel, atento e calado, observa os pontos de monitoramento terrestre.
Sob a lona estendida e os fios conectados aos equipamentos, ainda repousam os dois drones, e agora com a orientação de Ravi, Darlene e Eduardo lançam os drones, cada um