Capítulo Vinte e Dois

Guilherme

O que Fernanda via era só uma camada. A superfície. O terno alinhado, o sorriso controlado, o escritório de vidro no topo da boate. Um CEO de respeito, respeitado. Mas o que realmente me fazia poderoso não estava no contrato social da empresa. Estava nos corredores escuros atrás do bar, nas conversas murmuradas entre beats pesados e olhares dopados.

A boate, a Morro, era só cenário. Luxo, luzes, decadência com perfume francês. O que a elite paulistana chama de “vida noturna”. O que eu chamo de vitrine.

Atrás daquela fachada, rodava o meu império. Cocaína pura, sem mistura de padaria. Distribuída com precisão cirúrgi

Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP