Helena voltou silenciosa ao quarto quando encontrou Olivia e Ian ali, parados.
— Voltei, senhorita Belmonte. Senhor Moretti. — ela os cumprimenta e entra no quarto, indo diretamente seguir seu trabalho.
Com delicadeza, ela ajeitou a coberta de Léo e Olivia suspirou aliviada.
— Obrigada, Helena. — murmurou. — Mas você não precisa ficar esta noite de novo. Eu mesma fico com ele.
Helena sorriu com suavidade. Aquele sorriso doce que carregava segurança.
— Não há razão para se preocupar. Ele está bem e dorme tranquilo. Pode descansar também, senhora.
O menino dormia tranquilo, o peito subindo e descendo no ritmo sereno da infância. Mas, dentro dela, não havia paz. Apenas uma pressão sufocante, uma mistura de medo, raiva e exaustão.
Ela agradeceu à enfermeira com a voz quase rouca, e assentiu, mas seu corpo estava em chamas. Sentiu que não conseguia mais respirar naquele quarto, não enquanto Ian ainda permanecia ali, parado. Precisava sair dali. Não por Leo, mas por si.
Mas descansar era im