O eco do nome ainda vibrava no ar úmido da floresta. Lenora Belmonte. Olívia sentou na lama fria, o mundo girando ao seu redor. O sobrenome era seu. O sangue parecia gelar em suas veias.
— Minha mãe — ela sussurrou, as palavras saindo como uma confissão aterrorizada. — O nome da minha mãe…
Ian, ainda ensanguentado e respirando pesadamente, fechou os olhos por um segundo. Quando os abriu, a fúria cega havia dado lugar a uma determinação gélida e perigosa.
— Então vamos perguntar a ela — ele disse, sua voz rouca da luta e da revelação.
Ele ajudou Olívia a se levantar, seu toque firme, mas gentil. Léo, agora acordado e chorando baixinho, foi transferido para os braços de Ian enquanto ele conduzia mãe e filho de volta ao Aston Martin danificado.
Dentro do carro, o silêncio era novamente opressivo, mas agora carregado de uma urgência diferente. A chuva diminuía para uma garoa fina.
— Não podemos levá-lo — Ian disse, olhando para Léo no banco de trás, onde Olívia o aconchegava. — Onde quer