Aquele beijo foi como acender um pavio que ambos vinham tentando evitar. Quando seus lábios se encontraram, algo primal despertou entre eles. Matheus não a beijou com pressa, mas com uma deliberação devastadora, como se cada movimento de seus lábios fosse uma pergunta que só seu corpo poderia responder.
Ele a levantou nos braços como se ela não pesasse nada, seus músculos firmes contra seu corpo, e a carregou até o sofá sem quebrar o beijo.
— Me deixa ver você — ele sussurrou, sua voz rouca contra seus lábios. Suas mãos subiram pela camiseta, encontrando a pele quente de sua cintura. — Dessa vez, vou te lembrar por que não consegue me esquecer.
Carla respondeu puxando a camisa dele por sobre a cabeça, revelando um torso musculoso marcado por cicatrizes discretas, histórias que ela ainda não conhecia. Seus dedos traçaram os contornos de seus músculos enquanto ele desabotoava seu jeans com mãos surpreendentemente habilidosas.
— Você é tão linda quando para de pensar. — ele murmurou, be