Saulo Prado
O auditório estava cheio, mas meus olhos não procuravam ninguém além dela. Angelina. Eu mal sabia como continua ali desde que a notei chegando, mas, de algum modo, eu conseguia manter minha postura profissional enquanto a observava. Ignorava a amiga de cabelos castanhos ao lado, rindo e cutucando, enquanto ela mantinha sua postura firme de advogada, séria.
Porra... ela estava mais madura. Cabelos loiros, levemente ondulados, calça jeans alinhada, mais magra, parte do seu traseiro que eu amava morder, já havia desaparecido, o cinto preto com fivela dourada contratava com a blusa verde claro. Cada detalhe parecia calculado para me tirar do sério. E quando ela riu... eu ajustei o fôlego. Como uma mulher podia envelhecer e continuar sexy? Fosse loira, morena, ruiva... não importava. Ela sempre seria linda.
A reunião seguia, e eu tentava me concentrar nas palavras do presidente do conselho sobre a importância do posicionamento da justiça. Mas, mesmo no discurso mais sério, eu