Narrado por Alonso
Eles tiveram a ousadia de sair da minha mesa me ameaçando.
Ares, Zeus… e aquele filho da puta que matou meu irmão. Apolo Marino.
Poderiam ter ido embora em silêncio. Poderiam ter negociado. Mas preferiram a arrogância.
Preferiram me encarar como se eu fosse um cão raivoso, um idiota que se curva quando o mais velho bate na mesa.
Eles erraram.
Agora… é minha vez.
Caminhei pelo salão principal da mansão com os passos lentos de quem já decidiu. A calma antes da tempestade. O veneno antes da mordida.
Alonso: — Eu avisei. Tudo o que eles tinham que fazer era me entregar a vadia.
Cristóbal: — Senhor… eles estavam armados. Seus homens também. Quase virou um massacre.
Alonso: — E por que não virou?
Ninguém respondeu.
— Porque eu deixei. Porque o caos precisa de tempo pra cozinhar.
Abri meu cofre, tirei um envelope. Dentro, três fotos de Violeta. Uma na boate. Uma entrando num hospital. Uma de mãos dadas com Apolo.
— Querem brincar de família? Então vamos brincar de dor.
Cri