Narrado por Isabella
Voltamos para casa no fim da manhã. O sol ainda estava alto no céu quando Ares estacionou o carro na entrada da mansão. Eu ainda sentia o gosto do café da manhã que ele havia preparado. O colar com o pingente de lua pendia no meu pescoço, tocando minha pele como se queimasse uma promessa ali.
Ele desligou o motor, virou o rosto para mim e sorriu.
Ares: — Pronta pra voltar pra realidade, senhora quase-Marino?
Revirei os olhos com um sorriso tímido.
Isabella: — Só se você prometer continuar sendo doce... mesmo sem café na cama.
Ares: — Não prometo nada. Mas te amar, eu prometo.
Saímos do carro e entramos na casa silenciosa. Ares foi direto tomar um banho e resolver algumas coisas com os seguranças, e eu segui pelos corredores com o coração apertado. Não por arrependimento. Mas por medo. Por respeito.
Francesca estava sentada na varanda dos fundos, com Luna no colo. As duas pareciam uma pintura viva. Luna, com seus olhinhos curiosos e dedos inquietos, tentava pegar o