Narrado por Isabella Marino
O silêncio depois do amor é diferente de todos os outros. É cheio de calor, de respiração entrecortada, de mãos que não sabem onde descansar porque ainda querem tocar.
Mas naquela noite, não bastava uma vez.
Eu estava deitada com a cabeça no peito do Ares, ouvindo os batimentos desacelerando, e mesmo assim, meu corpo ainda o chamava. Talvez porque o que eu sentia por ele queimava devagar... mas não apagava nunca.
Ele passou os dedos pelos meus cabelos com tanta ternura que minha pele se arrepiou de novo. Como se estivesse me desenhando com o toque.
Ares: Bella mia… ainda consigo sentir você em mim. Cada parte tua ficou marcada na minha pele.
Sorri, tímida, e levantei o rosto para encará-lo. Os olhos castanhos dele estavam mais escuros. Mais quentes. E tinha um brilho ali... um brilho que me dizia que ele também não tinha terminado.
Isabella: Então por que não marca de novo?
Ele sorriu de canto. Um sorriso perigoso e doce ao mesmo tempo. Me puxou de