Narrado por Isabella
Quando Apolo entrou com o rosto abatido, eu já sabia. Eu já sentia.
Era como se meu corpo soubesse antes da minha mente. Um silêncio estranho caiu dentro de mim, como se até meu coração tivesse parado por alguns segundos.
— Vocês... — minha voz falhou. — Conseguiram?
Ele baixou a cabeça. Só isso. Nada mais.
Minhas pernas falharam. Me apoiei no batente da parede, tentando não cair, tentando não gritar. Mas não consegui conter o nó na garganta. A dor explodiu como vidro estilhaçado dentro do peito.
Ela não estava lá. Ela não foi resgatada.
Minha tia... minha mãe... ainda era refém de monstros.
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Tranquei a porta do quarto. Me sentei no chão com os joelhos contra o peito. Luna dormia no berço improvisado ao lado, alheia ao caos que nos cercava. E por um segundo, desejei ser ela. Desejei ser pequena, inocente, protegida.
Mas eu não podia.
Eu era o alvo agor