Narrado por Viktor Barinov
Os relatórios chegaram antes do amanhecer. Três armazéns incendiados. Dois aliados executados. Um contador desaparecido. E uma mensagem em vídeo com um recado claro: Ares Marino não estava apenas revidando. Estava declarando guerra.
Sentei na cabeceira da mesa de aço, o charuto entre os dedos tremendo sutilmente. Não pelo medo. Mas pela raiva. Pela ousadia. Pela humilhação.
A sala estava silenciosa, exceto pelos passos de Marco, que entrou sorrindo como se não houvesse fogo queimando nossas rotas.
— Acordou cedo, Viktor. Não conseguiu dormir?
O encarei sem responder.
— Não é hora de sarcasmo. Ares está me forçando a reescrever as regras.
Marco deu de ombros, sentando à minha frente.
— Talvez seja hora de deixar o campo de batalha mais pessoal. Você tentou tocar o coração dele com Isabella, mas falhou. Mas... e se você fizer o c