Capítulo 27

Acordei com o som dos passarinhos e o cheiro de pão quente vindo da janela.

O vilarejo parecia suspenso no tempo — como se todo dia ali fosse domingo de manhã. Abri os olhos devagar e me virei na cama estreita do quarto com cortinas floridas. Lucca dormia no colchão ao lado, ainda vestido, uma manta jogada sobre ele, e a cabeça levemente caída, como se o mundo real ainda não o tivesse chamado de volta.

Fiquei olhando por um instante.

Era estranho ver alguém assim — quieto, vulnerável, humano. Como se aquele fosse um retrato que só eu podia ver.

Me levantei devagar, preparei dois cafés e, antes que ele acordasse, espalhei no chão do ateliê algumas anotações, tintas novas e as folhas que ele me entregara na noite anterior.

Quando voltei para a sala, ele já estava sentado no sofá, despenteado, com um dos braços cobrindo os olhos e a outra mão estendida no ar, pedindo silenciosamente uma das canecas.

Entreguei.

— Café da manhã é sagrado — disse ele, com a voz rouca.

— E caminhar por vilar
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP