Capítulo 28

O sol apareceu tímido pela janela do quarto, filtrado por cortinas floridas que dançavam ao menor sopro de vento. Era o segundo dia no vilarejo, e o tempo parecia desacelerar como se tivesse se rendido à nossa presença.

Acordei com o cheiro de café. E pão torrado.

Levantei devagar, os pés descalços no chão de madeira, e segui o aroma até a cozinha.

Lucca estava de costas, de avental (emprestado da casa, com estampas de limões sicilianos) e uma colher de pau na mão.

— Bom dia — murmurei, apoiada no batente da porta.

Ele se virou com aquele sorriso pequeno e sincero.

— Bom dia. Fiz café, ovos mexidos com ervas e... algo que talvez seja pão com queijo. Ou arte moderna, dependendo do ponto de vista.

— Você cozinha?

— Quando a fome é maior que o medo de errar, sim.

Rimos juntos. Me sentei à mesa e observei os movimentos dele — leves, precisos, como se tocasse uma melodia mesmo com as mãos ocupadas de outro jeito.

— Isso tudo veio com você? — perguntei, olhando os ingredientes espalhados.

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