Na madrugada seguinte, Lucia acordou com o som de notificações no celular.
Mensagens criptografadas.
Assinaturas que conhecia bem: “Helena – Casa D’Angelo”, “Federico – antigo aliado de Viena”, “Isobel – em Paris”.
Cada um deles dizia, em variações diferentes:
“Os nomes começaram a vazar.”
Lucia se sentou na cama.
O lençol escorregou pelos ombros.
Ao seu lado, Serena ainda dormia — rosto sereno, braços enlaçados em si mesma.
Ela não quis acordá-la.
Desceu até a sala, ligou o laptop, acessou os arquivos que Adriana havia organizado e começou a cruzar informações.
Os vazamentos não vinham de dentro da casa.
Era alguém de fora, com acesso parcial.
Alguém com medo…
Ou com sede de exposição.
Lucia respirou fundo.
Era hora de agir.
—
Na manhã seguinte, convocou Adriana e Elena para uma reunião rápida.
— Precisamos agir antes que isso vire um massacre.
Se os nomes vazarem sem ordem, os culpados vão fugir ou matar para se proteger.
Adriana assentiu.
— Concordo.
Precisamos controlar a narrativ