No alto da torre, Lucia encarava o mapa do complexo.
Marcas vermelhas indicavam os últimos vazamentos.
Verde: as áreas seguras.
Amarelo: as zonas sob risco de infiltração.
Tudo parecia sob controle.
Mas controle era uma ilusão.
E Amara sabia disso.
—
No laboratório antigo, Amara lia pela terceira vez o testamento de Elena Mancini.
“Se algo me acontecer, deixo meu nome, minhas terras e minha influência… não para Cesare, nem para seus filhos.
Mas para a criança de sangue silencioso.
Aquela que não carrega o nome, mas carrega a alma.
Se ela souber quem é, saberá o que fazer.”
Lúcio a observava.
— Isso é suficiente pra derrubar a Lucia?
— Isso é suficiente pra quebrá-la por dentro.
— Quem é essa criança?
Amara levantou o olhar.
E sorriu.
— É uma questão de perspectiva.
Talvez seja ela.
Talvez… outra.
—
Na biblioteca, Serena cruzava papéis antigos, buscando traços de traição.
— O que procura? — perguntou Adriana.
— Conexões.
Se Amara tinha acesso ao testamento de Elena… alguém entregou.
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