Capítulo 16: Rastros

Leo nos guiou com uma intuição perturbadora, virando em caminhos quase invisíveis, apontando para direções que eu só reconheci por causa dos mapas guardados na adega. vegetação rasteira avançava sobre os caminhos, engolindo marcos. O silêncio era espesso, quebrado apenas pelo zumbido insistente de insetos e o estalar de nossos passos sobre folhas secas.

— Por aqui — ele murmurou, afastando uma cortina de cipós grossos com um braço. Seu rosto estava tenso, os olhos vermelhos varrendo a paisagem com uma concentração febril. — Parece… mais fechado. Mas é.

Entramos numa clareira irregular, escondida por uma muralha de árvores tão grossas que pareciam precisar de dez homens para serem abraçadas. E no centro da clareira, meio engolfada por samambaias e trepadeiras agressivas, estava uma van. Antiga, modelo comercial, a pintura azul desbotada e marcada por riscos profundos dos galhos. Ao seu lado, tombada de lado como um animal morto, uma moto customizada. Ambas cobertas
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