Capítulo 13: O Diabo de Terno

A moto parou diante do chalé, mas o ronco do motor parecia ter ficado preso na minha garganta, junto com o gosto de cinzas e culpa. Cada batida do meu coração ecoava o bip plano do monitor de Ricardo. O peso do que testemunhara – do que facilitara, mesmo que apenas com um olhar para o relógio – era uma pedra no peito. Entrei arrastando os pés, pronta para a escuridão, o caos dos livros, o silêncio opressor que sempre me acolhia nos dias ruins.

Mas o ar que me recebeu foi diferente. Fresco. Arejado. Como se todas as janelas altas tivessem sido abertas de par em par para expulsar séculos de poeira e segredos. E sob esse ar puro, um cheiro… doce. Quente. Reconfortante. Biscoitos de chocolate. Caseiros!

Pisquei, desorientada. A luz da tarde entrava em faixas douradas, iluminando não o caos habitual, mas uma sala de estar visivelmente mais organizada. Os livros que estavam empilhados no chão como monumentos à minha desordem mental. Estavam… agrupados? Em pilhas ordenada
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