Olívia Otávio se separam após vários anos de namoro e então eles nunca mais souberam um do outro. Depois de 5 anos separados de repente Olívia e Otávio se encontram após Olívia descobri que o Ex-Namorado de repente fica rico e além do mais é seu chefe! como será que vai ser esse encontro?
Ler maisEpílogo final Dylan Jones. A perfeição é uma exigência, não uma escolha. Era isso que meu pai sempre dizia enquanto me moldava para ser seu sucessor. E talvez, por ironia ou genética, eu tenha absorvido cada palavra com o mesmo rigor que ele. Sou Dylan Jones. Vinte e um anos, CEO mais jovem da história da Genius Tecnologia, e herdeiro de um nome que carrega peso, responsabilidade… e um legado que não admite falhas. Aquela manhã tinha começado como qualquer outra na mansão: silenciosa, organizada, com a luz filtrando pelos vidros amplos da sala principal. Caminhei em direção ao jardim, onde reconheci de longe os dois rostos que completam meu mundo — apesar de me tirarem do sério a maior parte do tempo. — Aí vem o robô — comentou Atlas, meu irmão gêmeo, sorrindo com aquele ar debochado de sempre. Estava sentado na espreguiçadeira, óculos escuros no rosto, com Isadora jogada ao lado dele, deitada no gramado com o celular nas mãos. — E aí? — murmurei, sentando ao lado. — A nova
Olivia Narrando. — Pai... me dá mais um cartão? A voz dela vinha acompanhada de um sorrisinho que já não me enganava — mas que continuava derretendo o coração do Otávio como no primeiro dia em que ela aprendeu a dizer “papai”. Isadora, aos dezoito anos, era a definição perfeita de uma menina mimada, mas adorável. E não havia uma alma viva que conseguisse dizer "não" pra ela. Muito menos o pai. — Mais um, meu amor? Você já tem dois — comentei, franzindo o cenho, mesmo sabendo que seria inútil. Otávio deu um risinho baixo, tirou a carteira do bolso e estendeu o cartão com a mesma devoção de quem entrega um anel de diamantes. — Toma, minha princesa. Mas olha lá, hein? Só o necessário. — Juro que não vou exagerar! — disse ela, dando um beijo estalado na bochecha dele e saindo radiante pela casa. Suspirei. Nada novo. O cheiro de comida caseira invadia a casa. A mesa de madeira grande estava posta, rodeada por vozes queridas. Meus pais estavam ali, já mais frágeis, mas com os olhos
Olivia Narrando Distante. Sentia como se meu corpo não fosse meu. Estava presa dentro de mim, consciente, mas incapaz de abrir os olhos. Cada detalhe daquela noite chuvosa em que quase perdi meus bens mais preciosos me vinha à mente como uma tortura. Eu ouvia as vozes ao redor, sentia o toque das pessoas, escutava Otávio sussurrando ao meu ouvido que nossos filhos precisavam de mim. Mas tudo parecia pesado demais. Acabei afundando num sono profundo… ou talvez num limbo( Incerteza). Sonhava, sim, mas era como estar presa dentro do meu próprio sonho. Então, em um esforço que pareceu sobre-humano, abri os olhos. A luz era intensa demais, machucava minha visão. Pisquei várias vezes, tentando me ajustar. Minha garganta estava absurdamente seca. Vasculhei o quarto com os olhos, ainda confusa, até que o desespero me consumiu: não senti meus filhos na barriga. O pânico me tomou por completo. Havia aparelhos em minha boca, dificultando minha respiração. Pessoas se aproximaram, começaram
continuação:Minutos pareciam horas. Eu não conseguia me mover. Só pensava nela... no olhar dela, na dor, no medo estampado no rosto enquanto sangrava nos meus braços.Foi quando ouvi passos apressados no corredor. Levantei o rosto e vi o pai de Olívia chegando com a mãe dela, seguidos por Paulo, Laura e Marcos. Todos estavam ofegantes, encharcados da chuva. O olhar deles foi direto pra mim.— Cadê ela? Cadê minha filha?! — a mãe dela gritou, vindo na minha direção.— Ela ainda está na cirurgia... — minha voz falhou. — Mas tiraram os bebês... os meninos estão vivos...Laura levou as mãos à boca, soluçando. O pai de Olívia apertou meus ombros, firme, os olhos marejados.— Ela é forte, Otávio... ela vai vencer essa batalha.Foi então que a porta da sala de cirurgia se abriu com um estalo.Um médico alto, de máscara abaixada e expressão exausta, caminhou até nós. Levantei num pulo, meu coração martelando o peito.— E então? Ela tá viva?Ele assentiu com um leve movimento da cabeça.— Con
Otávio narrando A chuva caía como se o céu estivesse desabando. O som das gotas fortes no para-brisa do carro era quase ensurdecedor, mas nada abafava o som que ecoava na minha cabeça — o medo. O medo de que algo tivesse acontecido com a mulher que eu amo... com os nossos filhos. — Atende, atende, atende! — gritei, tentando mais uma vez discar o número da polícia. Assim que conseguiram me atender, disparei: — Aqui é Otávio Andrade! Invadiram a minha casa, por favor, mandem uma viatura agora! Minha esposa está grávida de oito meses, e está sozinha! Mal finalizei a ligação, disquei para a Laura com os dedos tremendo. Ela atendeu após alguns toques. — Otávio? O que foi? — a voz dela soava assustada. — Laura, onde você tá? — Tô presa no trânsito, tá tudo alagado! Fechei os olhos com força, sentindo meu coração quase sair pela boca. — A Alice... ela fugiu da clínica. Thalisson me contou. A gente acha que ela foi atrás da Olívia. — Meu Deus! — ela gritou, o som abafado pela ch
Continuação. O silêncio entre nós era espesso, sufocante. A lâmina ainda roçava meu pescoço, mas o olhar de Alice parecia perdido em algum lugar entre a realidade e o passado. Ela respirava com dificuldade, como se estivesse segurando um grito há muito tempo preso na garganta. — Você sabe... — ela começou, com um tom quase doce — no início... eu até gostava de você. Pisquei, surpresa com a mudança repentina em sua voz. — Eu achava você engraçada... gentil. Me ajudou na empresa, me tratava bem. Eu até cheguei a pensar que a gente podia ser amigas... Ela se afastou um passo, olhando ao redor da sala como se procurasse memórias invisíveis. — Mas aí eu descobri. Que você era ela. A ex que ele nunca esquecia. A que ele amava de verdade. Alice voltou a me encarar, e seus olhos agora brilhavam com lágrimas — não de dor, mas de raiva contida. — Quando percebi que vocês tinham voltado a se envolver... — ela riu, amargamente —... tudo desabou aqui dentro. Tudo. E eu percebi...
Último capítulo