A música da festa, misturada ao crepitar da fogueira, começava a se dissolver na distância quando Jae-Hyun se inclinou suavemente para Bruna. Seus olhos, intensos e quentes como o próprio fogo, buscaram os dela com a segurança de quem, mesmo silencioso, já sabia o que queria.
— Quer caminhar um pouco? — perguntou, a voz grave, rouca, quase um convite sussurrado aos seus instintos mais primitivos.
Bruna hesitou por um segundo, o coração disparado, o corpo ainda aquecido pela cena sensual de Gabi e Luca, e pelo olhar persistente que Jae-Hyun lhe lançava desde a chegada. O mar ao fundo parecia chamar também, com seu movimento hipnótico, como se a areia fofa e a água morna fossem testemunhas silenciosas do que poderia acontecer.
Ela assentiu, quase sem voz, e ele se levantou primeiro, oferecendo-lhe a mão. O toque foi suave, firme, quente. Bruna sentiu um calafrio percorrer-lhe o braço, mas não puxou — ao contrário, apertou de leve os dedos dele, permitin