A noite avançava em sua plenitude, e a fogueira crepitava com vigor, lançando línguas de fogo que desenhavam sombras sensuais sobre os corpos espalhados pela areia. A música, antes leve, assumia um ritmo mais marcado, vibrante, convidando à entrega, ao esquecimento das regras, ao abandono do pudor.
Gabi e Luca estavam no centro daquele pequeno mundo em combustão. Ela usava um vestido curto de algodão branco, que realçava o tom dourado da pele e deixava as pernas longas à mostra, enquanto ele vestia uma camisa aberta, que deixava à vista o abdômen firme e bronzeado. A conexão entre os dois era evidente, tão densa quanto o calor que subia das chamas.
Com os pés descalços enterrados na areia fofa, Gabi começou a mover os quadris ao compasso da batida, lenta e provocante, como se cada nota da música fosse um convite para que Luca se aproximasse ainda mais. Ele não resistiu. Envolveu-a pela cintura com uma das mãos, puxando-a contra o próprio corpo, enquanto a outr