O sol da manhã filtrava-se preguiçoso pela cortina esvoaçante da janela, projetando desenhos de luz sobre o lençol branco que ainda envolvia parte do corpo de Bruna. Ela despertou lentamente, deixando os sentidos se ajustarem à maciez do tecido, ao aroma suave de café vindo da cozinha e, sobretudo, ao vazio temporário ao seu lado na cama.
Jae-Hyun já havia saído para o restaurante, como fazia todos os dias com a disciplina silenciosa que tanto a encantava. Ela sorriu sozinha, esticando o corpo, alongando-se como uma gata satisfeita, mas, logo em seguida, o olhar se perdeu na textura do teto de madeira, enquanto uma inquietude delicada começava a se insinuar sob a pele morna.
Sentou-se na cama, puxando para si o lençol, abraçando-o como se fosse um escudo contra a estranha sensação de que, apesar da paz encontrada naquele vilarejo, havia algo dentro dela que precisava de espaço, de voz.
Levantou-se, deixando que o tecido caísse no chão e caminhou até a