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o nome que não deve ser sussurrado

A madrugada caiu com cheiro de relva queimada e magia solta.

Selena dormia.

Ou tentava.

Na verdade, estava deitada na cama de Rurik, o corpo ainda latejando com a tensão mágica da noite anterior, os olhos fixos no teto de madeira, onde as sombras pareciam se mexer. Sua mente fervia com sussurros, imagens, presságios que não eram dela — mas que a usavam como porta.

Ao lado, Rurik dormia pesado. Mas o corpo dele também reagia, como se mesmo no inconsciente, a besta soubesse que algo estava se aproximando.

Algo... ancestral.

Ela se levantou sem ruído, o vestido leve grudando na pele suada. Caminhou até a porta e saiu da cabana. O luar voltara a brilhar — mas não prateado, como antes. Estava azulado. Estranho. Como se filtrado por outra realidade.

E no meio da clareira... havia alguém.

Ou algo.

Uma figura encapuzada, de costas. Alta. Imóvel.

Selena parou.

Seu coração acelerou.

O ar ficou mais gelado, e um cheiro que lembrava ferro e terra molhada invadiu suas narinas. Sangue antigo. Ossos
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