marcas

O silêncio após o clímax era quase religioso.

Selena respirava com dificuldade, os olhos fixos no teto destruído do santuário.

Os músculos ainda tremiam. O corpo doía em lugares que ela nem sabia que podiam doer.

Mas não era só isso.

Era outra coisa.

Algo queimava sob a pele.

Literalmente.

Ela tentou se mover, mas o calor no ventre a travou.

Olhou para o abdômen. Arfou.

— Rurik… olha.

Ele ergueu a cabeça, suado, ainda em cima dela.

E viu.

No ventre nu de Selena, marcado como a ferro em brasa, surgia um símbolo rúnico — ancestral, pulsante, vivo. Uma fusão de magia lunar e sangue lupino.

Ele rosnou baixo, os olhos âmbar arregalados.

— Isso… isso é o Elo selado.

Ela tocou a marca. Estremeceu.

— Doeu.

— Ainda vai doer.

Rurik se afastou devagar. De pé, nu, sujo de sangue, suor e sêmen, ele parecia mais fera do que homem.

Mas os olhos… os olhos estavam assustados.

Selena se sentou, cobrindo o peito com o manto rasgado.

— Isso é permanente?

— É.

Agora somos… um. De verdade.

Ela olhou para e
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