Selena girava os dedos sobre a água escura do círculo, mas a superfície não respondia.
A conexão com os elementos estava… truncada.
Como se algo — alguém — estivesse entre ela e sua magia.
Ela respirou fundo. Tentou de novo.
"Por Aradia, mãe das luas, pela chama sagrada das seis—"
A energia revidou.
Um estalo seco ecoou pela clareira, e a tigela de prata se rachou em dois.
O sangue de oferenda escorreu lentamente pelo chão, formando uma espiral perfeita.
O símbolo antigo do Par Casado.
Selena recuou, os olhos arregalados.
Não era coincidência.
A marca do vínculo estava se mostrando.
E não era para isso acontecer tão cedo.
Ela puxou a manga da túnica e olhou de novo para o ombro mordido.
A pele começava a formar uma linha prateada ao redor da ferida, como se a carne absorvesse a essência de Rurik.
Como se ele estivesse nela… literalmente.
— Que porra é essa…?
Mavina apareceu atrás dela sem fazer barulho.
— Você está selada.
Selena congelou.
— Você sabe o que isso significa? — Mavina co