Eu acordo com seus dedos traçando círculos preguiçosos nas minhas coxas, bem perto de onde ele acabou de gozar. Um arrepio sobe pela minha espinha e faz meus pelos se arrepiarem, mesmo com o calor que ainda paira pela cabana.
— Dormiu rápido, lobinha — ele murmura, a voz baixa, rouca, com um toque de diversão. Um riso abafado escapa, fazendo meu peito vibrar.
Abro os olhos devagar. Alex está ali, me olhando como se eu fosse feita de luz. O olhar dele é quase devocional, e é difícil descrever o que sinto quando o vejo assim. Seu cabelo está uma bagunça — eu fiz isso. Sua barba rala arranha meu pescoço quando ele se inclina pra beijar minha clavícula, lento, reverente.
— Só um pouco — sussurro, minha voz falha, rouca. Meu corpo ainda pulsa, sensível, entregue.
— Acho que ainda não terminamos — ele diz, com aquele sorriso de canto que sempre me desmonta. Os dedos voltam a explorar, sem pressa, passeando entre minhas pernas como se fossem donos daquele território. Eu estremeço.
— Eu… tô s