Estamos tentando treinar. A palavra tentando faz todo o sentido aqui, porque honestamente, depois da última rodada de sexo selvagem e intensa, o calor da minha pele ainda não voltou ao normal — só suavizou o suficiente pra eu parar de tremer.
Meus cabelos estão presos em um coque improvisado, algumas mechas escapando e grudando na testa. A brisa da floresta toca minha pele suada, mas não alivia em nada o fato de que Alex está usando apenas uma bermuda. E há também a tentativa—completamente falha—da minha parte em não encarar seu abdômen trincado.
É quase cruel.
Consigo lembrar exatamente da minha boca em cada gominho daquele abdômen.
Cada marca.
Cada contração.
E como ele gemia baixo quando eu o beijava ali…
— Vamos — ele diz, com aquele sorriso de canto que me faz querer jogá-lo no chão por motivos nada esportivos. — É sua vez de me derrubar.
É isso que ele diz, como se me desafiar fosse um jogo inofensivo.
O que é irônico, considerando que ele já me derrubou. Literalmente. Mas, segu