— Ela nasceu para isso — Gabi respondeu, orgulhosa. — Se depender dela, o FISP deste ano vai ser lembrado por gerações.
As barracas de tecido colorido já estavam sendo montadas ao redor da clareira principal. Cordões de flores pendiam entre as árvores, trançados com folhas e pequenos cristais que captavam a luz, lançando reflexos dançantes pelo chão. Um pequeno palco de madeira estava sendo construído no centro da clareira, onde os rituais e as bênçãos aconteceriam.
Lord, que vinha logo atrás de nós, passou o braço pelos ombros de Gabi.
— E pensar que há poucos dias a gente estava enfiado em uma aldeia mofada — ele disse, bufando, enquanto chutava uma pedrinha do caminho.
— E agora estamos de volta em casa, onde o festival mais importante da nossa história vai acontecer amanhã — Gabi sorriu, ajeitando o cabelo que o vento insistia em bagunçar.
— E onde a gente tem um prisioneiro dopado debaixo do chão da floresta — acrescentei, com uma risada meio seca.
Eles riram, e eu também, porque