Alex e Lord já estavam à nossa espera quando Gabi e eu chegamos com o tônico.
— Demoraram — Alex comentou, encostado na parede com os braços cruzados. Seus olhos dourados passaram rapidamente de mim para o pequeno frasco de vidro âmbar nas minhas mãos.
— Estávamos caprichando — Gabi respondeu, piscando para ele. — Fazer um tônico da verdade de respeito leva tempo.
— Ele está acordado? — perguntei, tentando espiar pela pequena janela da porta de madeira maciça.
— Está — respondeu Lord, com um sorriso que mostrava todos os dentes. — E de mau humor. Melhor ainda.
Alex abriu a porta com um ranger pesado, e o cheiro de mofo, suor e feno velho escapou para fora. Lá dentro, o “prisioneiro” — o alfa, meu pai — estava sentado no chão, encostado na parede da cela, de olhos semicerrados, como se estivesse esperando algo muito pior do que uma visita amigável.
— Olá, pai — falei, sem muita emoção.
Ele ergueu a cabeça e nos olhou com desdém preguiçoso, o tipo de expressão que fazia minha mão coçar