A música ao fundo era animada, dessas com um toque caipira e contagiante que fazia todo mundo bater o pé no chão sem nem perceber. As crianças corriam entre as barracas, os professores conversavam animados com os pais e o pátio da escola vibrava com uma alegria simples, genuína.
Eu estava distraída observando uma menina que tentava equilibrar um livro na cabeça, quando senti uma presença ao meu lado. Era o Lucas.
— Ei — ele disse, com aquele sorriso que já vinha sempre acompanhado de alguma provocação leve. — Que tal fechar a noite com estilo?
— Com estilo? — perguntei, confusa.
— Uma dança.
— D