Jessica é uma jovem fora do padrão de beleza, e sofre muito por isso. Decide abandonar a Itália para se aventurar em Nova Iorque, traumatizada pelo bulling que sofreu na faculdade começa um tratamento nada convencional. Trabalhar num clube noturno com práticas diferentes do que imagina. nesse lugar se vê fascinada por um mundo totalmente novo, de desejos proibidos e sombrios. Quando alcança o posto de dominatrix, algo inesperado acontece. Um sócio novo é apresentado ao lugar, bilionário, charmoso e arrogante, Lionel não é acostumado a receber 'não' na vida. É um CEO poderoso e dominante, que quer de toda maneira a única mulher que não caiu no seu charme. A dominatrix italiana. Haverá muito conflito, provocação e ciúmes entre eles. Uma guerra deliciosa de acompanhar, com sedução e erotismo. Será que a Dominatrix vai ceder ao CEO bilionário?
Leer másJESS
Não sou uma garota normal, aos 18 anos saí do meu país em busca de autoconhecimento ou talvez fugir de mim mesma, cruzei o atlântico com uma mala e muitos pesadelos nem eram sonhos, complexada desde criança por não ter o corpo “padrão” e por viver na cidade mais romântica da Itália, eu sempre quis fugir. Sou maluca? Talvez, mas viver em um lugar por toda a vida, que respira amor e beleza e não se sentir amada e bonita é uma merda. Há quase sete anos que vivo aqui em Nova York, e claro que isso não mudou em nada os meus complexos e pesadelos, continuo com minhas sessões de terapia com as quais convivo desde a adolescência, o que mudou somente foi a profissional que me trata e a língua que domino com perfeição sem nenhum sotaque.
Eu não achei que aceitar a sugestão da minha psiquiatra seria tão excitante, quer dizer nunca tinha entrado em um clube BDSM, mas como ela sugeriu essa última alternativa para ajudar com meus traumas, mergulhei de cabeça nisso. Caramba e como adorei esse lugar! Não é tão assustador como nas minhas pesquisas na internet, ao contrário, me senti parte daquele ambiente de cara, não eu Jessica DiMateo, mas outra pessoa, uma mulher que eu nem sabia que existia, talvez meu alterego, não sei ainda, mas quero descobrir. Quem sabe esse pedaço perdido que tanto me falta seja isso, me tornar essa pessoa que não conheço e que está presente, forte, poderosa, sabendo exatamente o que quer e o que a faz sentir parazer, uma Dominante.
LYONEL
Me levanto enlouquecido da poltrona de couro e vou até o bar, preciso de uma bebida e uma forte, para ver se acalmo minha respiração e o meu pau. Porra! Que performance foi essa? Minhas cabeças pulsam. E quem era aquela mulher? Ela agia como se fosse a dona desse clube, monopolizou todos os olhares, inclusive o meu, por isso não entendi, nunca me atraiu esse tipo de mulher, dominante, impetuosa e arrogante, ah sim! Ela tinha um olhar altivo de quem sabia que todos a desejavam e queriam estar no lugar do escravo que dava prazer a ela, sério, e o corpo dela nem é o que eu costumo me interessar, mas porra é lindo, exuberante, cheio de curvas e redondinho nos lugares certos.
— Ei cara, me vê um whiskey duplo sem gelo! — Quando o barman retorna com a bebida, eu solto:
— Quem é a dominante que acabou de sair do salão?
— Carmen Corleonne? É a atração do clube, é sua primeira vez em um clube desses?
Recebo um sorriso displicente, noto o flerte. Respondo amigavelmente, mas de uma forma que ele entenda que ele não é meu tipo.
— Não, não, eu jogo há anos, mas nesse é a primeira vez. Então, como faço para conhecê-la, conversar com ela?
— Você está vendo aquela pilha de cartões vermelhos no canto do balcão? — Aceno afirmativamente.
— São todas as pessoas que solicitaram ‘conhecê-la’. Isso mesmo ele responde fazendo o sinal de aspas nessa palavra.
— Posso te colocar na fila se deseja candidatar-se como um possível escravo, claro se assim ela te escolher — Derrubo meu whisky em um gole rápido e solto afiado:
— Escravo? Tenho cara de escravo? Nem escravo, nem switcher, eu sou um Dom.
Com isso pago o drink atirando a nota no balcão e saio pisando duro irritado pela porta afora. Vociferando a palavra ‘escravo’ até meu carro. Jamais seria capacho de uma mulher, mesmo uma que fez meu pau pulsar sem ao menos me olhar.
11 meses depois Jessica Essa segunda gravidez está mais difícil do que imaginei, meus hormônios estão muito descompassados, muita fome e sensibilidade e só entrei no quinto mês, há dezesseis longas semanas pela frente. Somente o que me conforta é estar com o pai do meu bebê me amparando e cuidando de mim. Enlouqueceu de euforia quando engravidei. Demorou até mais do que esperávamos, visto que nos esforçamos diariamente. E continuamos a fazer isso, Lyonel não enjoou de mim como sempre tive medo de que aconteceria. Ele me ama de verdade e isso me conforta e acalma, apesar dos dias de baixa autoestima. Hoje é um desses dias, olho meu corpo e me condeno por estar assim, mesmo estando grávida e sabendo ser temporário. Na gravidez de Marco eu me achava linda, talvez porque eu não tinha um Deus grego despertando olhares por onde passa. Meu marido não me deixa
A FamíliaLyonelDepois de saciados, limpos e alimentados, estamos indo de barquinho até a casa de Selena buscar nosso filho.Chegamos na casa da amiga passando as dez e meia da manhã, os italianos são pessoas muito desconfiadas com estrangeiros, mas comigo é diferente por causa de Jess, espero que a família dela seja da mesma maneira, sei que ela disse que os irmãos mais velhos são tranquilos, mas meu nervosismo em não me indispor com nenhum deles é enorme.Hoje vi meu filho com os olhos abertos pela primeira vez, sorriu quando o peguei no colo. Não quero mais soltá-lo, estamos de volta ao barquinho indo para casa do meu sogro. Jess ao meu lado enquanto converso com Marco. E tento decorar todos os detalhes do meu menino.— Ele tem os seus olhos, Lyon.— E a sua boca.— Somos bons em fazer filho bonito.
— Preciso de um banho, estou na rua o dia todo.— Só se eu for seu sabonete — respondo divertido.Ela também ri me arrastando pela mão. Terminamos por despir das poucas roupas desesperados.— Eu entro em seu espaço e a ergo em meus braços entrando nela e devorando sua boca faminto. Ela me acolhe enlaçando as pernas na minha cintura, matando a enorme saudade acumulada, nos amamos com urgência, desesperados de desejo um pelo outro.— Você é louco sabia!...— Louco por você, sempre fui, te amo...— Como esperei ouvir isso...— Não vou parar de declarar meu amor, jamais...Não aguento cinco minutos, nem sei como durei tanto, achei que quando eu a beijasse gozaria na roupa, tamanha saudade da minha mulher.Agora aconchegado a minha princesa, imersos no olhar um do outro, conto a ela a descober
JESSEstou doida pra saber quem é esse romântico, minha amiga Selena é muito exigente, nunca descreveu um homem assim antes, mesmo tendo seus casos, nunca perdeu tempo em revelar detalhes de nenhum deles, por isso estranhei o entusiasmo.E depois, a situação é muito inusitada e romântica para não descobrir o personagem, talvez nunca mais veja um episódio como esse, meu gênio curioso aflorou. Em meio a minha maratona ouço o cantor da banda anunciar:—” Chiedo l'attenzione di tutti per la prossima canzone, ho un ragazzo che mi ha aiutato a chiedere il suo amore in matrimonio, lei è qui in piazza e loro sono stati lontani da tempo, ma non può vivere sensa il suo amore. come potevo rifiutare? ecco il microfono ragazzo mio! canta per lei.”  
Um sábado felizJessicaÉ um sábado ensolarado hoje, acordamos alegres Marco e eu, um dia realmente lindo, temos planos incríveis, combinei com Selena de tirar um dia de passeio por Veneza. Sem pressa, visitar lugares, comer boa comida e jogar conversa fora, precisávamos de vitamina D, pois três dias chuvosos enterrados em um apartamento é entediante e o bebê está agitado. Ouço uma leve batida na porta e sei que é minha amiga— Entra Lena, estou terminando de arrumar a bolsa do nosso reizinho!— Oi amiga. — Entra a loira ofegante sala adentro— Temos que providenciar outro apartamento para você, essas escadas me matam, não sei como você consegue. Com Marco nos braços, mais bolsa de Marco e carrinho de Marco, ah Dio Santo! — Pegando meu menino no colo e enchendo de beijinhos, que tia babona essa minha ami
A carta“Meu filho Amado Espero que não me odeie por não ter contado toda a verdade. Você não é meu sangue, mas desejo que seu amor por mim não diminua, porque para mim, você é e sempre foi meu filho. Deve estar se perguntando por que deixei todos os meus bens para você e nada para sua mãe. É uma verdade triste, mas sua mãe é uma pessoa ruim, descobri isso depois de muito tempo infelizmente. A pior coisa que ela me fez, foi me privar de ser pai, mentiu que era estéril, conseguiu provas forjadas disso e eu tolo acreditei. Ela nunca me amou, nem a você, me perdoe por te trazer para um lar assim, mas acredite só descobri isso muito tempo depois. Mary sempre foi ambiciosa e inescrupulosa, casou comigo apenas pelo status e egoís
Último capítulo