Clara Tommaso, conhecida como Lady Red, tornou-se líder da Máfia com a morte de seu pai, foi treinada a vida inteira para assumir o posto de rainha, só não contava com uma herança chamada: Marco Cesare, seu inimigo, o mafioso mais implacável de toda a Sicília, conhecido como Escorpião. Em prol da paz, o pai de Clara assinou um tratado onde a mesma deveria se casar com o Don da Itália, gerando uma aliança poderosa. Nenhum dos dois poderia prever uma atração tão intensa, a luta pelo controle se tornou a porta de ebulição para eles, provando ser uma dupla implacável quando trabalham juntos. Ela não acredita no amor. Ele se apaixonou à primeira vista. Ambos nasceram para governar, portanto, nenhum irá abaixar a cabeça, e nesse conflito de perigo e desejo, descobriram o amor avassalador. O regente dessa relação é o fogo, o que poderia dar errado quando a chama é alimentada?
Ler maisClara Tommaso
Londres, 20 de janeiro de 2020
Agora sei o que significa o ditado “lobo em pele de cordeiro”. Para ser honesta, descobri da pior forma possível. O amor da minha vida, um crápula nojento, por ganância matou o próprio filho no meu ventre. Sou princesa em uma máfia italiana, e minha primeira missão é matar um agente da MI6, conhecido como Jack Brow, mas como qualquer jovem imatura, apaixonei-me e entreguei-me inteiramente para o maldito policial. Temos regras claras de não ter envolvimento emocional com nenhum verme fardado.
Presa e entregue a escuridão em uma cela nos esgotos de Londres é a minha condição atual, embora, com essa lição, eu tenha aprendido a nunca confiar em alguém. E se eu sair daqui viva, pode ter certeza que serei o pesadelo de quem cruzar o meu caminho. Solitária, desnutrida e sem esperança, seria uma forma até tranquila de me descrever, entretanto, estou aqui há três meses, com comida regrada: um pão seco e, algumas vezes, arroz puro. Por semana, recebo duas garrafas de água com um litro em cada.
Ouço vozes no corredor, e como fazem dias que busco soluções para fugir, coloco meu plano em prática. Deito na cama feita de concreto coberta com apenas uma espuma fina que fede a merda, e finjo morte, até que um dos soldados se pronuncia na minha grade com ignorância:
— Levanta, imunda! Hora de comer.
Pela primeira vez, eles estão me dando comida depois de alguns dias. Durante esse tempo regrei minhas últimas refeições e até experimentei comer baratas por questões de sobrevivência. Estou tentada por um prato de refeição, todavia é um sacrifício que pode me tirar daqui. Resisto, paralisada, e torcendo para que ele entre para conferir se estou viva.
— Não está ouvindo? Mandei se levantar para pegar a porra da sua marmita.
Mantenho minha postura. Nos últimos dias, um deles deixou um grampo de cabelo cair bem próximo a minha cela, o qual peguei e guardei para a ocasião certa. Não sei se deixou cair propositalmente, caso meu pai o tivesse enviado ou não, porém, não perdi a chance de aproveitar a oportunidade de cair fora desse lugar. Em silêncio fiquei, nenhum dos meus músculos mexeram.
— Que merda! — Ele liga o rádio e fala: — A vagabunda italiana morreu, vou verificar.
“ — Porra, quando os superiores souberem, fodeu! Ela era importante.”.
Ouço a porta de aço ser aberta, preparo-me psicologicamente para agir rapidamente, escuto os passos do homem vindo até mim. Meu coração acelerado mostra minha adrenalina preparada para agir e utilizar a chance de cair fora desse inferno, mas, antes de fugir, vou me certificar de matar Jack. O guarda se aproxima e me vira para verificar o meu pescoço, abri os olhos e enfiei o grampo no olho dele, depois golpeei sua mandíbula com o dorso da minha mão direita, tirando dele qualquer defesa. Aproveito a oportunidade para pegar as chaves e a arma na cintura do oficial. Levantei correndo e saí trancando-o na minha ex-cela.
— Obrigada, babaca! — Fui até as celas vizinhas, abri algumas e depois entreguei a chave para que as outras abrissem e libertassem todos, era uma prisão unissex. Não tínhamos liberdade de sair para um banho de sol, só ficávamos nas celas ou éramos levados para ser torturados. Se eu causasse um tumulto, os guardas despreparados não conseguiriam conter nossa rebelião.
Como previsto, meus planos dão certo, vencemos os oficiais no subsolo. Chegamos no topo onde havia aviões, essa era nossa chance de escapar, mas… no meio dos fugitivos há um piloto de avião? De uma coisa é certa, eu saio daqui nem que seja a pé. Observo todos ao meu redor, buscando alguém que tenha experiência com aeronaves.
— Itália, eu sei pilotar — diz uma mulher negra.
O nome “Itália” foi dado pelos guardas, eles sempre nos chamavam pelo nome de nosso país de origem, e essa que fala comigo é a minha vizinha de cela.
— México, leve todas daqui, irei entregar para um oficial um presente de despedidas.
— Vai perder sua chance de sair daqui.
— Cuido da minha vida! Sigam para a pista de decolagem e me esperem por três minutos. Se eu não chegar, sigam sem mim.
Ela balança a cabeça em negação, mas estou decidida, Jack me pagará por matar meu filho. Corro sem saber exatamente para onde estou indo, só quero chegar até ele. Entro em um corredor e me deparo com um guarda, atiro certeiro em seu tornozelo e ele cai no chão, aproveitando a oportunidade para pegar a pistola dele, que ao conferir, só tem três balas.
— Onde está a porra do seu superior? Jack Brow…
— No fim do corredor, na piscina. Por favor, não me mate! — implora ajoelhado, juntando as mãos como se me fizesse uma prece. Dei uma coronhada no idiota e segui pelo fim do corredor.
Corro até essa piscina e o observo conversando com uma mulher, ambos estavam rindo. Ele passa as mãos carinhosamente na barriga dela. Caramba, isso é um chute em meu abdômen. Eu ainda tenho sentimentos pelo Jack, entretanto, agora eles estão sendo substituídos por ódio. Observo em volta e não tem mais ninguém, quando nossa rebelião começou no subsolo, muitos guardas foram enviados para lá, e pelo visto o imbecil não desceu, achando que tudo estava contido. Aproximo-me dos dois, atirando primeiro nele, na perna. Pretendo fazer Jack sofrer. Ele se vira em minha direção e a mulher ao seu lado, com medo, grita.
— Cala a porra da boca! — vocifero.
— Clara! — espantado, Jack me chama.
— Oi, Jack, não estou com tempo para dialogar, minha carona está saindo em minutos, então vamos ao nosso acerto de contas.
— Não, Clara, podemos conversar. — Ele se levanta e eu atiro novamente na outra perna, fazendo-o cair mais uma vez. — Porra!
— É melhor ficar quieto — zombo.
— Querida, corra — o babaca pede para a mulher ao lado dele.
— Se correr, eu atiro! — alerto, mirando agora a pistola na direção dela.
— Você não teria coragem, ela está grávida.
— Tenho uma coragem filha da puta. Se ela correr, morre.
— Sei que não fará isso, por passar o mesmo, perdeu seu filho. — Jack faz questão de me lembrar da pior dor que sofri.
— Por isso mesmo que tenho coragem de sobra. Além disso, eu nunca entrego meus movimentos, eu digo xeque-mate. — Sorri amargamente, aproximo-me de ambos, parando apenas poucos metros de distância.
— Não fode, Clara! — Jack esbraveja.
— Não fode? Me tirou tudo quando me fez abortar meu filho na base da violência, eu sangrei por dias, tive dores que você não faz ideia! — brado, revoltada.
— Esse filho que tanto fala, morreria assim que nascesse. — Meus olhos se enchem de lágrimas diante das palavras desse monstro. — Você sabe que não vai longe, que vai voltar para o esgoto onde é o seu lugar.
— Uma vida pela outra, Jack. — Sem pensar duas vezes, atiro na mulher ao lado dele.
— Não! — grito enquanto a pegava nos braços conforme caía, meu tiro foi certeiro, na testa. Atirei para matar. — Não! Meu Deus, eu vou matar você, Clara!
— Não sofra, vai se encontrar com ela em breve… — Aponto a pistola para ele e aperto o gatilho, mas o tiro falha, estou sem munição no pior momento. Ele levanta com dificuldade, então essa é minha deixa, corro o máximo que posso.
Que droga, eu devia matá-lo! Preciso sair daqui antes que mais guardas se reúnam. Dessa vez, se Jack me pegar, ele irá me matar.
Corro desesperadamente, por sorte não tem nenhum soldado por onde passo, devem estar concentrados no avião que os outros presos pegaram. Embora eu esteja imensamente feliz por fugir desse lugar, ainda sinto remorso por não matá-lo. Corro como se fosse a única coisa que sei fazer, e quando chego na pista, o avião já está pronto para decolagem. Agora ou nunca. Os guardas começam a me seguir enquanto vou de encontro à minha liberdade.
— Corre, Itália! — grita outras presas no avião.
Tento, mas sinto um tiro em minha barriga. A sensação queima. Perco as forças e caio no chão. Enquanto estava caída, ouvia os gritos das presas e o som dos soldados se aproximando, levanto e aperto meu ferimento o mais forte possível, correndo fracamente pela pista de voo. É a minha chance. Síria sai do avião, correndo, e se aproxima, leva meu braço ao ombro dela e assim corremos juntas.
— Eu só vou atrasá-la…
— Você salvou todas nós, estou retribuindo o favor, agora cala a boca e corre.
Sorri fracamente. O clima em Londres está congelante, me causa arrepios, meus dentes batem. Esse é o mês mais frio nesse país. Os guardas não param de atirar, mas, mesmo assim, estamos conseguindo fugir. De repente, um tiro acerta Síria na perna e ela grita; falta pouco, é a nossa liberdade. Feridas e fodidas psicologicamente, conseguimos entrar no avião. Os outros presos ajudaram nós duas, depois as portas se fecham, então bato a cabeça no chão assim que o avião-cargueiro vira, um sinal de que acabou de decolar.
Pela primeira vez, respiro fundo, ainda estou com dor no abdômen. Um homem de cabelo negro, másculo e jovem se aproxima de mim. Sento e o afasto, interrogando:
— O que pensa que está fazendo? — Ele levanta as mãos para o alto em sinal de rendição.
— Sou Rocco, também italiano, e quero ajudá-la com o seu ferimento.
— Rocco, qual é o seu pecado? Não te conheço…
— Sou um ex-policial. Me envolvi com a Máfia Tommaso na Itália dias atrás por te entregar um grampo.
— Meu pai te enviou?
— Sim, mas fui descoberto no mesmo dia, tentei passar uma arma na sua comida, e esse crime me custou a liberdade. Foi o motivo de você ter ficado sem comer por alguns dias.
— Eu comi, eles não me deram nada por três dias, mas encontrei minha própria comida. Você era corrupto? Como conheceu meu pai?
— Quantas perguntas! Posso responder enquanto verifico o seu ferimento?
— Se meu pai te enviou, então confio em você. Obrigada pelo grampo, foi útil.
— Disponha... mas, pensei que usaria no mesmo dia…
— Devagar, devagar, se vai longe. Só faço as coisas com maestria, meu caro. — Sorrio convencidamente.
— Você é uma mulher intrigante, Clara. — O canto da sua boca se curva em um sorriso um tanto atraente.
— E você, pelo visto, está acostumado com mulheres fáceis. Eu mesma cuido do meu ferimento, Rocco! — Pronuncio o nome dele lentamente, tirando suas mãos da minha cintura.
Levanto com dificuldade, pego das mãos de Rocco um kit de primeiros socorros e sigo procurando por um banheiro.
— Clara — viro para Rocco, que ri e continua: —, quem teima com um teimoso, perde tempo e juízo.
— Que bom que sabe. — Dou uma leve piscadela para ele.
Entro no banheiro, olho para o espelho e posso comprovar o quanto eu estou destruída. Levanto a camisa laranja do presídio e verifico que o tiro foi de raspão. Solto a respiração que estou segurando sem perceber. Juro para mim mesma que mataria Jack Brow. Hoje não deu, mas isso não significa que em breve não cumprirei minha promessa. Volto a observar meu reflexo no espelho e juro mais uma vez mentalmente:
“Você vai matar esse filho da puta em breve, não se preocupe, o que espera por Jack é muito pior do que ele te causou. De hoje em diante, você é Lady Red, a assassina implacável da máfia, será temida por toda a Itália, e nenhum homem irá dominar seu coração. O Red significa vermelho, uma referência ao sangue de todos
que você irá derramar. Clara Tommaso morreu, agora és Lady Red, o diabo de saia, o pesadelo de todos!”.
EpílogoQuatro anos depois…Clara Tommaso Sento perto de Marco na toalha quadrangular que trouxemos para um piquenique no quintal, é o programa que as crianças mais gostam. Deito a minha cabeça no ombro do meu marido e ele sussurra: — Amo meus filhos, mas preferia estar no quarto agora, com você embaixo de mim! — Não cansa de ser safado! — Dou um tapa no braço dele que logo sorri. — Mamãe, pode ler para mim? — Stella se aproxima segurando um livro nas mãos, o sorriso tímido e os olhos brilhantes fazem qualquer um de nós ler para ela. Sempre muito meiga, adora o verde, combina com seus olhos verde-esmeralda. — Claro que sim, senta aqui, qual é esse livro? — Ela senta ao meu lado com um sorriso de agradecimento, acaricio seu cabelo negro curto, Stella é decidida, ela escolhe o próprio corte de cabelo, Channel com franja, tem um ótimo gosto, esse estilo de cabelo realça sua beleza, cada dia que passa, mais se parece conosco. — É o livro Mamma Mia, de Ricardo Dreguer, é sobre um
Marco CesareUm ano depois… Chego em casa, cansado, depois de alguns dias longe da minha mulher e dos meu filhos por motivos de trabalho, não vejo a hora de vê-los. Afrouxo a gravata assim que entro na sala, a babá está sentada com Riccardo no colo, enquanto Stella engatinha, ela vem até minha direção, pego-a nos braços e beijo a sua testa. — Arabela, cadê minha esposa? — Senhor, ela pediu que eu lhe entregasse isso ao chegar. — Dá para mim um cartão, beijo a cabeça de Riccardo e coloco Stella no quadrado no meio da sala para ler o papel.“Chefão, nós merecemos um momento só nosso, não é verdade?Esses meses foram intensos com duas crianças, mas,ainda assim, conseguimos viver boas memórias.Hoje é um dia para eternizar mais uma dessasmemórias. Me encontre onde tudo começou.Onde a maioria de nossos encontros foram lá.No lugar que purifica nossas almas, na beirade uma nascente de água artificial.”— Clara Tommaso. Não acredito que ela preparou algo para a nossa noite, mas faço
Clara Tommaso Quando chegamos ao hospital, Marco me pega nos braços e me leva para dentro, como estou em trabalho de parto, fico em um quarto internada, mas a cada minuto que passamos aqui a minha sensação de sair de mim só aumenta. Acho que estou morrendo, olho para meu marido e sorrio fracamente. — Estou morrendo… — murmuro. — Não, meu amor, não vai te acontecer nada! — Senhora Cesare, precisa respirar fundo, isso que sente é uma crise de ansiedade, precisa confiar em mim. Passará daqui alguns minutos, é só a sua mente brincando com seu nervosismo. — O médico tenta me tranquilizar, entretanto, tudo isso parece piorar. Meu corpo reage aterrorizantemente, não acredito que a ansiedade possa causar tantas sensações como: calafrios, tremores no corpo, sensação de sufocamento, sudorese, dificuldades para respirar, boca seca e formigamento. Esses são os meus sintomas, eles não acreditam em mim, parecem até rir da minha quase morte. — Marco, diz que acredita em mim, por favor… — Puxo
Clara TommasoMeses depois… Estou no corredor da maternidade, andando de um lado para o outro, Bruna está na sala de parto dando à luz a pequena Stella, nesses cinco meses peguei uma afeição muito grande ao bebê. Eu e Marco teremos um menino, o Riccardo, que significa “o dominante poderoso”, e Stella significa “estrela celestial”. Uma mão toca minhas costas e me viro assustada. — Acabei de chegar do aeroporto. — Eric! — Abraço-o. Meu marido está na sala de parto com Bruna, embora eu não goste dela, já amo a nossa pequena garotinha. — Como vai a mamãe mais linda da Itália? — Afasto-me, sorrindo. — Estou bem, e você? — Melhor agora, o primeiro bebê da família Cesare está nascendo, o segundo vem daqui há um tempo, é uma benção para a nossa linhagem. — Quando você se casará, Eric? — Ainda é cedo para pensar nisso, estou bem sendo apenas o titio desses bebês. — Acaricia a minha barriga e logo Riccardo chuta, sorrimos. Marco sai da sala com a nossa garotinha nos braços. — Ol
Clara Tommaso Grávida? Estou na ligação com Marco e ouço quando o médico diz que eu estou esperando um filho. Levo as mãos ao abdômen e me pergunto como se eu tomei a pílula do dia seguinte, então não faz sentido ter engravidado. Treze semanas? Faço os cálculos na cabeça e me lembro exatamente de quando aconteceu. Em nossa noite após o casamento, eu fugi com Eric para ver Marco, fizemos sexo no banheiro, naquela noite Magno fez toda a confusão… Como me esqueci disso? Encosto na parede de um dos quartos, me tranco e desço escorregando na parede. — Está zombando de mim, doutor? — Marco pergunta. — Não, garanto, sua esposa está grávida, os níveis de hormônio afirmam, o Beta-HCG deu reagente. — Não é possível, eu vou ser pai? — Ouço a voz de Marco cada vez mais longe, meu corpo está ferido e cansado, deito no chão, e fecho os olhos gradualmente. Marco Cesare (mesmo Cap) Paro no tempo, não sei no que pensar, agora eu não estou indo buscar apenas Clara, mas a minha rainha e o meu
Clara Tommaso Acordo assustada quando me jogam um balde de água, tento me mexer, mas estou em pé com os pulsos presos em algemas no telhado. Minha cabeça está doendo um pouco, vejo a silhueta de alguém, forço minha visão turva a observar bem, são duas pessoas: Jack e Valentina. — Good Morning, babygirl! — Jack sorri e segura meu queixo, deixa um leve beijo em meus lábios. — Estou cansado de falar no seu idioma, pombinha, o italiano é chato. — Se me beijar de novo, arrancarei um dos seus lábios com os dentes! — Ainda continua selvagem? Isso é uma prova que seu corpo adorou o que ensinei em Londres, e seus lábios continuam macios como sempre, e sua pele tão linda… comprei uma camisola vermelha, já que me disseram o quanto gostava dessa cor e ao te ver quase nua agora, confirmo que realmente cai muito bem em você. — Cadê meu filho, Jack? — Nossa, acreditou mesmo na criança? — Alisa minha bochecha e sorri. — Jasper era apenas um garotinho que peguei no orfanato, aliás, ele não se
Último capítulo