Marco Cesare
Um ano depois…
Chego em casa, cansado, depois de alguns dias longe da minha mulher e dos meu filhos por motivos de trabalho, não vejo a hora de vê-los. Afrouxo a gravata assim que entro na sala, a babá está sentada com Riccardo no colo, enquanto Stella engatinha, ela vem até minha direção, pego-a nos braços e beijo a sua testa.
— Arabela, cadê minha esposa?
— Senhor, ela pediu que eu lhe entregasse isso ao chegar. — Dá para mim um cartão, beijo a cabeça de Riccardo e coloco Stella no quadrado no meio da sala para ler o papel.
“Chefão, nós merecemos um momento só nosso, não é verdade?
Esses meses foram intensos com duas crianças, mas,
ainda assim, conseguimos viver boas memórias.
Hoje é um dia para eternizar mais uma dessas
memórias. Me encontre onde tudo começou.
Onde a maioria de nossos encontros foram lá.
No lugar que purifica nossas almas, na beira
de uma nascente de água artificial.”
— Clara Tommaso.
Não acredito que ela preparou algo para a nossa noite, mas faço