O coração do território estava ruindo como um castelo de areia sendo engolido por maré.
As paredes derretiam, o chão se abria em fendas profundas, e o ar vibrava tão forte que doía nos ouvidos.
Kael foi o primeiro a recuperar o fôlego.
— LYRIA! — ele gritou, mesmo sabendo que ela já não podia ouvir.
A fenda tinha se fechado atrás dela.
Selada.
Irreversível.
Ele socou o chão com tanta força que o punho sangrou.
— EU DISSE QUE IA PROTEGER VOCÊ, MALDIÇÃO!
Eran agarrou o braço dele antes que ele avançasse para o vazio.
— Você vai morrer se chegar perto!
A abertura desapareceu — não existe mais!
Kael berrou, quase sem voz:
— ENTÃO EU ABRO DE NOVO!
Eran o puxou de volta com força, os olhos cheios de urgência.
— Kael, escuta.
O coração caiu.
A natureza desse lugar mudou.
Não tem mais selo para abrir — ela saiu do mapa.
Ela está em outro eixo.
Kael empurrou Eran com raiva.
— VOCÊ NÃO SABE ONDE ELA TÁ!
Eran devolveu, firme:
— E você também não!
Ambos pararam quando sentiram um peso atr