Capítulo 61 — Ela É Bala. Ele É Gatilho. E O Mundo… Que Corra
Zurique.
Penthouse.
Sala de Guerra.
10h17 da manhã.
Valentina gira o tablet na mão.
Roda a tela, olha as fotos, os nomes, as localizações.
O mapa dos infernos.
O mapa dos homens que juraram acabar com ela.
Ela fecha o tablet.
Cruza os braços.
Inclina o queixo.
O olhar?
O olhar de quem não tá pedindo permissão.
Tá avisando.
— Dante… você sabe que eu sei atirar, né? — a voz sai seca, firme, afiada. — Não sou só salto, rímel e gemido bonito.
Eu aprendi a mirar… muito antes de aprender a fingir orgasmo pago.
Ele trava.
A mão no bolso aperta tanto que o couro do terno ameaça rasgar.
Maxilar trincando.
O peito sobe e desce, pesado.
Como se respirasse fogo.
Ou medo.
Ou os dois.
— Valentina… — voz baixa. — *Isso não é brincadeira.
Não é Moscou.
Não é Tóquio.
*Isso aqui… é gente que desaparece corpos.
Gente que queima vidas.
Gente que mata… sem piscar.
Ela dá um passo.
Cruza os braços.
O corpo inteiro em tensão.
— E quem você acha que eu sou, Dante? — arqueia a sobrancelha. — *Uma princesa que