đ„ CapĂtulo 55 â O Tipo de Sexo Que Cura. O Tipo de Amor Que Mata.
Luz suave atravessa a janela da cobertura.
Dubai lĂĄ fora brilha.
Mas nada⊠absolutamente NADA brilha mais do que o que tå acontecendo ali dentro.
Valentina acorda.
Devagar.
O corpo?
No colo dele.
Cabeça encostada no peito nu de Dante.
Braços dele ainda ao redor dela.
MĂŁo dele no cabelo dela.
No meio dos fios.
Fazendo carinho até durante o sono.
Ela não sabe se respira⊠ou se desmaia de novo.
Porque aquilo⊠não é normal.
NĂŁo na vida dela.
NĂŁo no mundo dela.
NĂŁo no universo dela, onde toque sempre foi contrato.
Onde carinho sempre foi armadilha.
Onde abraço⊠nunca existiu.
Mas aliâŠ
Aquele homem.
Aquele maldito homem.
Quebrando todas as defesas dela⊠só com a porra de uma mão no cabelo.
Ela suspira.
Se mexe.
O lençol escorrega do ombro nu.
A perna dela escorrega entre as dele.
Dante abre os olhos.
Lento.
Perigoso.
Predador.
Olha.
VĂȘ ela ali.
No colo dele.
No peito dele.
Na vida dele.
Sorri de canto.
MĂŁo desliza na nuca dela.
Puxa o queixo pra cima, forçando ela a olhar.
â TĂĄ viva, ruiva?