A primeira coisa que Melanie sentiu ao acordar foi a marca.
Não uma ferida, nem uma cicatriz. Era viva. Pulsava abaixo da pele, como se respirasse. Estava localizada entre a clavícula e o ombro esquerdo — uma espiral envolta por três traços ondulados que pareciam se mover sutilmente, como se dançassem com seu batimento cardíaco.
Ela tentou ignorar. Tentou se convencer de que era mais uma consequência do treinamento, dos rituais. Mas a sensação era diferente de tudo que havia sentido.
A marca a observava.
Ao se olhar no espelho, a espiral brilhou em tom prateado e, por um instante, o reflexo de seus olhos sumiu. No lugar, havia escuridão. Um véu negro que cobria sua alma.
Ela recuou com um grito abafado.
---
Na clareira dos Guardians, os três a aguardavam.
— A marca apareceu — anunciou Melanie, sem rodeios.
O homem do manto prateado assentiu com pesar.
— Era inevitável. Ela sempre volta àqueles que carregam a centelha verdadeira.
— Mas o que ela é?
A arqueira caminhou até Melanie e toc