Mundo ficciónIniciar sesiónVasculhando o sótão de sua nova casa, a jornalista Jéssica Marshall encontra cartas antigas datadas da época da Segunda Guerra Mundial, todas elas começavam com "Inesquecível Claire..." Curiosa, decide ler e fica completamente encantada com aquela história de amor tão forte. Usando os recursos que tem a sua disposição, ela se coloca em uma busca pelos remetentes, ansiosa por saber o que aconteceu depois da última carta, ao mesmo tempo em que deseja ardentemente viver algo parecido com o romance descrito naquelas linhas.
Leer más... algum tempo depois...Hoje era quatro de julho, o feriado mais importante para nós americanos, o dia que conquistamos nossa independência.Observei Betthany e Ivy correndo por entre as pessoas no parque, suas expressões felizes, os sorrisos genuínos.— Elas parecem felizes. — Christian comentou e me virei rapidamente beijando seus lábios.— Elas estão felizes.Seus braços me apertaram ainda mais e sorri gostando da sensação.As semanas que passaram foram de pura felicidade para todos nós. A única parte ruim foi ter completado um mês que Gabby e Grey partiram, ainda era um pouco difícil seguir em frente sabendo que nunca mais veremos os dois, mas eles não iriam gostar que ficássemos tristes e lamentando o acontecido, a vida segue e nós temos que seguir com ela.Meu casamento com Christian estava marcado para o
Ao meio-dia e meio, eu estacionei em frente ao restaurante e percebi que ele já estava lá, reconheci seu carro.Entrei no restaurante olhando ao redor e o vi sentado em uma mesa mais afastada, seu olhar estava fixo em mim. Tirei os óculos escuros e caminhei devagar até lá. — Jessie! — Christian levantou me encarando ansioso.— Oi. — tentei me manter fria e distante, apesar do coração estar ao pedaços por dentro.Sentamos e o garçom se aproximou. Antes de qualquer coisa, eu só pedi um suco de laranja e Christian pediu água.Ele não deixava de me encarar um minuto sequer, o que me deixava desconfortável.— Você está bem? — sua voz suave mexeu comigo e inspirei fundo. — Sim, e você?— Não, eu não estou. — Christian eu...— Não Jessie, eu n&
Meu peito parecia que ia explodir, o choro desesperado queria me roubar o ar. — Moça você está bem? — o motorista perguntou preocupado me olhando pelo retrovisor e tentei me controlar um pouco. — Sim, eu... eu to bem, ou vou ficar. Eu moro em Bayside, no Queens, pode me levar até lá?— É claro, mesmo que não pudesse, eu iria. Jamais deixaria uma mulher no meio da rua nesse estado.— Obrigada. — agradeci realmente tocada por suas palavras e lhe passei o endereço.Meu celular começou a tocar dentro da bolsa e peguei, mesmo já sabendo quem era.Christian estava ligando e já havia mandado várias mensagens. Eu recusei a ligação e desliguei o aparelho. Tudo que eu não queria agora era falar com ele.Encostei a cabeça no vidro da janela enquanto meus pensamentos eram dominados por imagens nossas, moment
O jantar correu bem e mamãe falava pouco, o que era ótimo, já que seus comentários não eram muito agradáveis.O vinho trazido por Christian foi apreciado por todos e segundo papai, era de uma safra francesa de excelente qualidade, ele era louco por vinhos e estudava tudo que podia sobre eles. — Então você tem um escritório de advocacia junto com seu irmão e seu primo? — Sim. — Christian respondeu à pergunta feita por papai. — É um espaço pequeno, mas conseguimos nos virar bem. — Isso que é importante. — Se não estou enganada, Jessie comentou que você tem uma filha. — mamãe comentou e olhamos para ela.Se ela falasse algo desagradável, eu juro que nunca a perdoaria.— Sim, tenho uma menina de nove anos. — ele respondeu com a maior naturalidade.— Podia t&e
O jantar na casa dos meus pais seria hoje à noite e eu estava super nervosa.Não sei como, mas meu pai conseguiu convencer minha mãe a receber Christian, e eu estou muito agradecida por isso.Saí mais cedo da editora, na hora do almoço, tinha hora marcada em um salão de beleza.Enquanto dirigia até o shopping, ligava para Betthany, queria saber como as coisas estavam por lá. — Hei mana! — a voz alegre da minha caçulinha preencheu o interior do carro e acabei sorrindo.— Oi Betthy, como estão as coisas?— Muito bem, confesso até que estou surpresa. Mamãe está preparando um verdadeiro banquete.— Sério?! — perguntei surpresa também. — Sim. Disse que dessa vez você vai ter sorte e o Christian vai ser um cara legal.— Olha, eu não sei nem o que
Voltei para a sala com o celular na mão e sentei na poltrona próxima à janela. A noite estava clara, a lua cheia brilhava no céu. Minhas mãos suavam e eu me senti subitamente nervosa, tinha receio que Rebecca não quisesse falar comigo, eu ficaria muito mal se isso acontecesse.Cliquei em seu contato e esperei que a chamada completasse com o coração aos pulos. No terceiro toque ela atendeu.— Jessie. — sua voz chorosa acabou comigo e meus olhos ficaram marejados.— Oi amiga.Ouvi Rebecca soluçar e seu choro baixinho preencheu a ligação. Deixei a emoção me levar e me permiti chorar também.Ficamos alguns minutos assim, uma ouvindo o choro da outra. — Como você está? — perguntei depois de um tempo enquanto secava o rosto com a manga da blusa.— Levando, um dia por vez, um momento por vez





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