O bolo em meu estômago se agitou um pouco mais, devido ao temor de que, se ele saísse, alguém pudesse machucá-lo.
— Avise os seguranças pelo celular e fique aqui comigo — pedi.
— Vou usar o celular, mas quero ajudar a procurar. Tranque a porta quando eu sair e não se afaste daqui.
Dito isto, Liam deu um beijo rápido em minha testa e seguiu apressado rumo à porta, pegando sua camisa jogada pelo caminho e vestindo-a, enquanto deixava o aposento.
Tão logo Liam saiu do quarto, tranquei a porta por dentro, vesti-me e tentei ficar calma, mas foi impossível. Um pavor intenso me sobressaltava, imagens dele sendo morto, de diferentes maneiras, passavam em minha cabeça sem que eu conseguisse evitar.
Cogitei ir até lá fora, descobrir o que estava acontecendo, mas em que eu poderia ajudar?
Continuei no quarto, caminhando de um lado para o outro, esperando que a qualquer momento a porta se abrisse e ele entrasse, mas o tempo se arrastava e nada acontecia. Até que, por fim, não consegui mais ficar