Por fim, os seguranças decidiram agir, necessitando de muito esforço para tirá-lo de cima do seu oponente, segurando-o dos dois lados e o detendo. Mesmo longe de William, Liam continuava enlouquecido, se debatendo, tentando se soltar para voltar a atacar o detetive.
— Saia da minha casa agora mesmo! — vociferou, entredentes. — Não suba nem para pegar as suas coisas. Ou sai, ou mando que te joguem fora!
Calmamente, como se não tivesse acabado de levar uma surra violenta, William se levantou e o encarou, dizendo:
— Se você não aproveitar essa oportunidade de provar sua inocência na morte daquela moça, passará o resto da vida na prisão, porque ninguém mais vai ter capacidade de descobrir quem fez isso. Aliás, não foi o seu pai, como está pensando. — Sua última frase deixou Liam paralisado, fitando-o com o queixo caído. —
Quem a matou sabia o que estava fazendo e escondeu as evidências muito bem escondidas, assim como soube contratar aqueles pistoleiros sem deixar nenhum rastro da sua ide